Renan diz que Brasil precisa voltar a crescer

Da Redação | 17/12/2015, 14h55

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), destacou nesta quinta-feira (17) que, apesar da crise econômica e política, o Congresso Nacional terminou o ano legislativo com grande produtividade. Calheiros se mostrou otimista em relação a 2016 e defendeu a melhora das condições econômicas do país.

— Estamos terminando o ano legislativo com resultados, o Congresso Nacional foi propositivo, avançamos na Agenda Brasil. Espero que 2016 seja o ano da virada do nosso país, precisamos muito disso. O Brasil tem como vocação o crescimento econômico, a geração do emprego e renda — afirmou.

Recesso

O presidente do Senado também confirmou que continua aguardando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta esta quinta-feira, sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, para definir o recesso parlamentar. Renan lembrou a vigência da Lei 10.079 que trata do processo do impeachment e permite a convocação do Congresso Nacional por 1/3 de qualquer uma das Casas para analisar a questão.

— Continuamos aguardando decisão do STF. A expectativa maior é que possamos fazer recesso se o Supremo não mandar que o processo de impeachment tenha continuidade. É preciso aguardar.

PMDB

Renan Calheiros também comentou a volta do deputado Leonardo Picciani à liderança do PMDB na Câmara dos Deputados e disse que o papel do vice-presidente Michel Temer deve ser pela defesa da união do partido.

— A tentativa de setores de ser coronéis do PMDB fracassou. A vitória do Picciani mostra isso.  O papel do presidente do PMDB é ser ponto de encontro, é trabalhar para unir em torno dele e da executiva as correntes variadas do partido. Minhas divergências com Michel são políticas, tenho boa relação com ele, mas eu não posso entender um movimento do presidente de um partido objetivando a divisão da legenda.

Lava Jato

Sobre as denúncias divulgadas na imprensa em relação a operação Lava Jato, o presidente do Senado disse que está tranquilo e que já se colocou à disposição da Justiça para todos os esclarecimentos necessários

— O Brasil chegou numa circunstância tal que um delator da qualidade do [Nestor] Cerveró vira notícia, sem provas, sem nada, reproduz uma delação já feita por outro condenado. O homem público, ele tem que prestar contas à sociedade de tudo. Eu tenho feito isso, me colocado à disposição, já dei esclarecimentos, coloquei meus sigilos a disposição, sou responsável por meus atos, não tenho nada, absolutamente nada a temer — reiterou Renan.

Da assessoria de imprensa da Presidência do Senado

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)