Economia em diversas áreas permitiu ao Senado triplicar investimentos em dois anos

Da Redação | 29/01/2015, 16h39

Ao mesmo tempo em que conseguiu economizar mais de R$ 500 milhões em dois anos, o Senado aumentou a capacidade de investimento. Entre 2013 e 2014, o montante aplicado na modernização da Casa saltou de R$ 22 milhões para R$ 67 milhões, o que se traduziu na compra de novos equipamentos, na atualização tecnológica das comissões e na reorganização do espaço dedicado à administração do Senado.

— Nosso desafio foi reduzir os gastos com custeio e triplicar o investimento. Foi isso que foi feito. Apesar de estar fazendo essa economia, conseguimos manter a qualidade do serviço — diz o diretor-geral do Senado, Luiz Fernando Bandeira.

Anos seguidos de baixos investimentos se refletiam em equipamentos obsoletos em diversas áreas do Senado, reduzindo a produtividade da Casa. No ano passado, a verba extra para investimentos permitiu a aquisição de equipamentos para a digitalização da TV Senado e para a modernização do Prodasen, a Secretaria de Tecnologia da Informação do Senado.

Parte desse aumento no investimento foi conseguida com receitas excepcionais, como a venda da folha de pagamento dos servidores do Senado ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal, o que rendeu R$ 100 milhões em recursos.

A verba maior para investir possibilitou uma redivisão dos espaços no conjunto arquitetônico do Senado. Parte dos gabinetes das lideranças de bancadas foi transferida para a área ocupada pela Consultoria Legislativa e o Anexo 1 (a torre do Senado) passou a abrigar gabinetes de senadores antes dispersos em diferentes alas. Essas medidas aproximam fisicamente do Plenário a estrutura de trabalho voltada diretamente para o apoio à atividade dos senadores.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)