Senado reorganiza espaço administrativo

Da Redação | 27/01/2015, 15h43

A reorganização do espaço administrativo do Senado foi uma das principais medidas adotadas pela Mesa Diretora da Casa no último biênio.

Toda a parte ligada à administração do Senado foi para os prédios das chamadas “unidades de apoio”, que se situam ao norte do prédio principal, na via N2.

Desde a inauguração do Palácio do Congresso, em 1960, evoluiu muito a divisão do espaço físico do Senado. O diretor-geral da Casa, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, lembra que no projeto original nem sequer existia previsão de espaço para gabinetes parlamentares separados.

- O presidente tinha gabinete, que ficava onde hoje é a nossa taquigrafia. Mas os senadores despachavam num grande saguão, onde existia uma espécie de divisória. Em cada uma delas, uma secretária datilografava requerimentos, petições e cartas - afirma ele.

Com o crescimento orgânico do Senado, diferentes setores foram aos poucos acomodados nos espaços existentes ou em novos espaços, gerando depois de mais de meio século a necessidade de uma racionalização. Nos últimos dois anos, mais de 750 servidores antes espalhados por diferentes locais foram concentrados numa área única. Parte dela fica onde antes funcionava o chamado “hospital do Senado”, que atendia parlamentares, servidores e dependentes e cujas atividades foram encerradas como medida de economia de recursos públicos. Essa reorganização, ressalta Bandeira, foi feita sem construção de novos prédios. Foram executadas apenas as reformas necessárias para adaptar as diversas instalações a seus novos usos.

Infraestrutura

Bandeira cita outras medidas da Mesa Diretora nos últimos anos:

- Juntamos três ou quatro secretarias numa grande Secretaria de Infraestrutura, responsável por pensar toda a parte de engenharia. A Secretaria de Patrimônio incorporou todos os almoxarifados. Nós tínhamos oito almoxarifados no Senado, cada um gerido por um órgão separado. Isso gerava duplicidade de estoques e problemas de gestão de material. Ao centralizar tudo, você ganha em eficiência e diminui estoques e compras.

Ao mesmo tempo, liberou-se espaço para gabinetes de senadores no Anexo I do Senado (a torre de 28 andares que fica atrás da cúpula convexa do Senado). A Agência Senado e o Jornal do Senado, por exemplo, foram deslocados do 20º andar da torre para um dos blocos de apoio da N2. No antigo espaço passará a funcionar o gabinete do senador Valdir Raupp (PMDB-RO).

Para a prestação de serviços como pintura e revestimentos no complexo do Senado, um contrato de manutenção civil foi firmado entre o Senado e a empresa ECC Construtora, no montante de R$ 2,4 milhões. Válido por um ano a partir de 6 de junho de 2014 já permitiu a realização de vários reparos pontuais, como a pintura geral de três prédios nas unidades de apoio.

Segundo Luiz Fernando Bandeira, o trabalho de reorganização ainda não terminou. Entre as prioridades para este ano, estão instalações mais modernas para a TV Senado e para o setor de Edições Técnicas:

- Isso faz parte de um processo de mudança que eu tenho certeza que será atualizado ao longo dos próximos meses. É um compromisso para 2015 - disse ele.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)