Adicional para magistrados e integrantes do Ministério Público preocupa governo, diz Eduardo Braga

Da Redação | 03/06/2014, 18h25

 

O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou que o governo está preocupado com proposições que pressionam os gastos públicos em tramitação no Congresso. Entre as dores de cabeça do Planalto está a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 63/2013, que estabelece o pagamento de adicional por tempo de serviço a magistrados e membros do Ministério Público, com a possibilidade de remuneração final acima do teto do funcionalismo (R$ 29,4 mil).

— Essa questão preocupa muito porque não vai ser apenas o Judiciário, pois é uma pressão que vem em cascata e pode acabar com o teto constitucional. O governo está preocupado, mas [a proposta] ainda não está pronta para ser votada. Temos tempo e estamos discutindo — explicou Braga após reunião de líderes realizada na tarde desta terça-feira (3).

O Executivo teme que outras categorias que são remuneradas por subsídio, a exemplo dos juízes e integrantes do MP, exijam o mesmo benefício.

O subsídio é uma parcela única que não admite acréscimo de gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. Juízes e membros do MP alegam que, com a adoção desse sistema, estabelecido pela Emenda Constitucional (EC) 19, não há valorização dos profissionais com mais tempo de carreira.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

MAIS NOTÍCIAS SOBRE: