Para Paulo Paim, Mandela foi o maior líder de direitos humanos no século

Marco Antonio Reis | 05/12/2013, 20h48

Nelson Mandela, falecido nesta quinta-feira (5), deixa ideais que serão referência na luta por um mundo mais justo e de respeito aos direitos humanos, avaliou o senador Paulo Paim (PT-RS). Autor da proposta que gerou o Estatuto da Igualdade Racial, Paim disse que o texto teve por base a Carta de Liberdade elaborada pelo Congresso Nacional Africano (CNA), partido do qual Mandela fez parte.

- Dali vieram direitos e deveres que permitem a reparação de injustiças contra os negros - afirmou o senador.

Paim lembrou que esteve com o líder sul-africano em duas ociasiões: a primeira para entregar a ele, na África do Sul, carta de apoio emitida pela Assembleia Nacional Constituinte (1987-1988), da qual Paim fez parte; e de outra feita, quando Nelson Mandela esteve no Brasil, em 1998, e recebeu homenagens do governo brasileiro.

A firmeza de princípios e a capacidade de diálogo são características marcantes de Mandela, na avaliação de Paim.

- Ele optou por ficar preso [por 27 anos], quando o governo do Apartheid tentou comprar o seu apoio. Depois, já na Presidência [da África do Sul], adotou a conciliação sem revanchismo, sem permitir que nenhum detalhe da história sul-africana ficasse escondido - afirmou o senado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

MAIS NOTÍCIAS SOBRE: