Ex-sócia da Mestra nega conhecer compra da casa de Perillo

Isabela Vilar | 05/06/2012, 17h25

Mais uma depoente recorreu ao direito constitucional de permanecer em silêncio para não se incriminar em depoimento, nesta terça-feira (5), à CPI do Cachoeira. Sejana Martins foi sócia da Mestra Administração e Participações, que, formalmente, é dona da casa em que Carlinhos Cachoeira foi preso em fevereiro.

Amparada por decisão liminar em habeas corpus, Sejana começou respondendo perguntas do relator da CPI, deputado Odair Martins (PT-MG), mas decidiu usar o direito ao silêncio após alguns minutos de depoimento.

Sejana Martins afirmou que, apesar de a imprensa apontá-la como sócia da Mestra, ela se afastou da empresa em julho de 2011, dias depois de a casa do governador de Goiás, Marconi Perillo, ter sido vendida à empresa. A depoente negou ter conhecimento do negócio.

– Não tenho nenhuma informação, nenhum conhecimento, nem pessoal, nada mesmo. Durante o tempo em que eu estive presente, adquirimos apenas um lote no valor de R$ 120 mil. Era uma empresa que não deu certo e que não condizia mesmo com a minha formação profissional – afirmou a depoente, que disse não conhecer Cachoeira.

Além de Sejana, a CPI ouviu, mais cedo, Walter Paulo Santiago, administrador da Mestra Administração e Participações e responsável pela compra da casa. Eliane Gonçalves Pinheiro, ex-chefe de gabinete do governador Marconi Perillo, e Écio Antônio Ribeiro, sócio da Mestra Administração, apresentaram atestados médicos e não compareceram aos depoimentos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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