Tragédia no Rio Grande do Sul será tema de sessão de debates

Da Agência Senado | 14/05/2024, 20h10

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (14) requerimento para realizar sessão de debates temáticos sobre a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul (RQS 322/2024), em data a ser agendada.

Em seu requerimento — que foi subscrito pelos líderes partidários —, o senador Paulo Paim (PT-RS) menciona as “cenas de guerra” decorrentes das fortes tempestades que atingem seu estado e saudou a união de esforços dos Poderes da República e dos governos federal, estadual e municipais em torno da assistência às vítimas.

“Neste momento difícil, é essencial que nos guiemos pela solidariedade, compaixão e compromisso com os direitos humanos, visando a reconstrução e a esperança para o povo do Rio Grande do Sul”, ressalta Paim, na justificação do requerimento.

Na discussão da matéria, ele sustentou que o debate é sobre “a questão do clima e do Rio Grande do Sul”. O senador Esperidião Amin (PP-SC) lembrou que o tema da mudança climática já foi assunto de debate no Senado em 2023 e disse esperar a presença do cientista Carlos Afonso Nobre, especialista no tema.

—  A participação dele foi muito importante e esclarecedora sobre essa recorrência com mais severidade dos desastres climáticos, que nós estamos vivenciando — afirmou Esperidião Amin.

A presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), senadora Leila Barros (PDT-DF), disse esperar um debate “responsável e “sem teor ideológico”, que reúna a comunidade científica.

— Aqueles que há anos estão falando, nos alertando, e não nos debruçamos nesta Casa e não demos a devida atenção — apontou Leila.

Paim acrescentou que, em reunião nesta quinta-feira (16), a Comissão Temporária Externa do Rio Grande do Sul deverá definir a lista de convidados para a sessão temática. Ele espera que o evento possa ser realizado em 27 de maio.

Voto de aplauso

O senador Flávio Arns (PSB-PR) apresentou voto de aplauso à Associação de Micro e Pequenas Empresas do Paraná (Amic), que comemora 40 anos. Arns destacou o pioneirismo da entidade, fundada “quando o conceito de microempresa ainda chegava ao Brasil”, e que tornou-se uma das maiores associações do gênero na América Latina.

— Percebendo a necessidade de modernização nessa área, um grupo de empresários criou a Amic, na época denominada Associação de Microindústrias de Cascavel (PR), que foi a segunda nesse formato no Brasil — lembrou Arns.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)