Novos membros tomam posse no Conselho Editorial do Senado Federal

Da Comunicação Interna | 09/05/2024, 21h21

Tomaram posse nesta quinta-feira (9) os novos integrantes do Conselho Editoral do Senado Federal. O órgão é o responsável pela política editorial da Casa, que publica obras fundamentais da cultura brasileira de caráter econômico, social, político e histórico.  Representando o Senado, foram empossadas a vice-presidente do Conselho Editorial, Esther Bemerguy de Albuquerque; a diretora-geral da Casa, Ilana Trombka, e o consultor legislativo, Bruno Lunardi Gonçalves. Representando a sociedade civil com notória atuação na área literário-cultural, assinaram o termo de posse Alexandre Santini, da Fundação Casa Rui Barbosa; Ana Cláudia Farranha, professora da UnB; Ana Maria Veiga, da Associação Nacional de História; Carlos Ricardo Caichiolo, das faculdades IBMEC; os escritores Esmeraldina dos Santos e Fernando Pimentel Canto; Marco Lucchesi, da Biblioteca Nacional e Victorino Coutinho Chermont, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Na solenidade, realizada no Salão Negro do Congresso Nacional, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, relembrou os 27 anos do Conselho Editorial, e as mais de 300 obras editadas pela Casa neste período.

— São obras que refletem com coerência assuntos de vital importância para a sociedade brasileira — disse o presidente, que relembrou ainda que, até 2019, o Conselho contava com apenas cinco conselheiros, número que foi ampliado.

O presidente do Conselho, senador Randolfe Rodrigues, cumprimentou os novos conselheiros e lembrou aqueles que estiveram ausentes: Alcinéia Cavalcante, jornalista e poeta; Ana Flávia Magalhães Pinto, do Arquivo Nacional; Eduardo Rômulo Bueno, jornalista e historiador; Heloísa Starling, historiadora e professora da UFMG; João Batista Gomes Filho, músico; Nathalia Henrich, cientista política e Rafael Cherveski, diretor da Gráfica do Senado.

Ana Maria Veiga, da Associação Nacional de História, falou em nome dos conselheiros recém-empossados. Ela destacou o momento como sendo histórico, pela posse de três mulheres negras.

— Faremos o melhor trabalho possível. É o momento da enorme diversidade do Brasil se fazer presente nas escolhas editoriais — declarou.

Lançamento do livro

Durante o evento, também foi realizado o lançamento do livro A política em Minas, de autoria de Paulo Roberto de Gouvêa Medina. Professor emérito da Universidade Federal de Juiz de Fora e jurista, conselheiro federal da OAB, Medina trata na obra sobre a história de Minas Gerais e uma breve biografia de 21 líderes políticos mineiros após o advento da República.

— É com muita honra que vejo editado pelo Senado este livro. Tenho, no estudo da política um hobby, e é um grande prestígio trazer as histórias da política mineira — discursou.

Sua obra, editada pela primeira vez em 2018 pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, sai agora em edição do Senado Federal com prefácio do presidente do Senado.

— Esta é uma crônica da política mineira, que mapeia a vocação política de filhos de Minas e retrata as vidas públicas de grandes nomes do estado — descreveu Pacheco.

Randolfe reconheceu a importância do estado na história política brasileira e citou movimentos relevantes como a Inconfidência Mineira e a Proclamação da República.

— Não existe nenhuma construção política no Brasil que não tenha se iniciado em Minas Gerais — disse.

O livro Política em Minas está disponível para download gratuito e e edição impressa está à venda a preço de custo pela Livraria do Senado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)