Renan Calheiros reafirma isenção sobre condução do impeachment no Senado

Da Redação | 13/04/2016, 17h17

“Eu não sou cartomante ou quiromante para fazer previsões”, avisou o presidente do Senado, Renan Calheiros, na tarde desta quarta-feira (13), quando questionado pelos jornalistas a respeito do andamento do processo de impeachment movido contra a presidente da República, Dilma Rousseff. A Câmara dos Deputados marcou para as 14h do domingo (17) a votação do pedido de impeachment.

— É preciso aguardar os fatos para decidir ou não decidir o que fazer. De modo que, a única coisa que eu posso garantir, e o país sabe que é exatamente isso que vai acontecer, é que eu conduzirei o Senado com isenção, com responsabilidade, com independência e seguiremos o calendário já adotado em circunstâncias iguais —, disse Renan.

Renan reiterou que tudo tem seu tempo e que o impedimento também vai ter.

— É importante que se observe os prazos e sejamos isentos. Se o presidente do Senado não for isento e não guardar a independência e a responsabilidade que deve ter no cargo, ele acabará desequilibrando o processo e esse não é o meu propósito —, afirmou o presidente do Senado.

— Volto a dizer, aconteça o que acontecer, nós iremos agir sempre da mesma forma, na defesa do equilíbrio. O Senado não vai ter um presidente que vai desequilibrar o processo—, alertou Renan.

Questionado ainda sobre os partidos estarem liberando as bancadas para votarem como queiram no processo de impeachment contra a presidente Dilma, o presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que não tem acompanhado os bastidores do processo.

— Eu acho que esse fechamento de questão nos partidos é uma forçação de barra, porque o que nós vamos ter é o julgamento do impeachment, que mais que uma questão partidária é sobretudo uma questão de consciência —, finalizou Renan.

Da Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)