Requião diz que 'pedaladas fiscais' não tiveram impacto na economia real

Da Redação e Da Rádio Senado | 08/10/2015, 20h16

Ao comentar o parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as contas do governo da presidente Dilma Rousseff, o senador Roberto Requião (PMDB-PR), classificou as chamadas “pedaladas fiscais” como uma questão de “engenharia financeira” que não teve impacto na economia real e não representou prejuízo aos cofres públicos.

O senador disse que a meta de superávit primário foi uma imposição dos credores do governo, que agem contra os interesses do país em troca de "juros imorais”, o que levou a equipe econômica a buscar meios de driblar essa limitação contábil e manter o financiamento dos programas sociais. Para Requião, é de se estranhar que a rejeição das contas de Dilma cause comoção nos apoiadores do impeachment da presidente, pois o parecer do TCU é “mera formalidade”. Ele lembrou que o mesmo procedimento contábil alvo de críticas foi adotado em outros governos.

- Uma questão formal de contabilidade, uma engenharia financeira. Fernando Henrique fez isso, Lula fez isso, e a própria Dilma já tinha feito isso antes, mas ninguém nunca havia considerado isso um erro grave, um crime, uma motivação para impedimento.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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