Aprovadas indicações de embaixadores para Senegal e Suíça

Da Redação | 11/08/2015, 19h45

Por 66 votos favoráveis, 2 votos contrários e uma abstenção, o Plenário aprovou nesta terça-feira (11) a indicação de Flavio Hugo Lima Rocha Júnior para exercer o cargo de embaixador do Brasil no Senegal e em Gâmbia. Também foi aprovada, por 59 votos favoráveis e duas abstenções, a indicação de José Borges dos Santos Júnior para o cargo de embaixador do Brasil na Suíça e em Liechtenstein.

A indicação de Rocha Júnior foi relatada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). No exterior, o diplomata desempenhou, entre outras, as funções de terceiro e segundo-secretário na embaixada em Varsóvia, de 1990 a 1993. Foi ainda segundo-secretário na Embaixada do Brasil em Londres, de 1993 a 1997; segundo e primeiro-secretário e conselheiro na embaixada em Argel, de 1997 a 2000; encarregado de negócios na embaixada em Argel, em 2002; e conselheiro na embaixada em Paris, de 2006 a 2010. Atualmente, desde 2010, exerce a função de embaixador em Nuaquechote, na Mauritânia.

Entre 2002 e 2011, o intercâmbio entre Brasil e Senegal elevou-se de US$ 29 milhões para US$ 240 milhões. Em 2013, o comércio entre os dois países somou US$ 133 milhões. Em 2014, as trocas caíram para US$102 milhões. Na área de investimentos, destaca-se a atuação da companhia brasileira Nutriplus Alimentação, uma das líderes no mercado nacional para a produção de refeições coletivas. A empresa integra a Thiagar Aliments, primeira joint-venture entre Brasil e Senegal, que iniciou suas operações em maio de 2014.

Suíça e Liechtenstein

Entre as missões permanentes de José Borges dos Santos Júnior no exterior, destacam-se o consulado-geral em Londres (1983-1986); a embaixada em Camberra (1986-1989); o consulado-geral em São Francisco (1991-1991); a embaixada em Bruxelas (1993-1996); a embaixada em Bogotá (1998- 2002); o consulado-geral em Los Angeles (2005-2006); e o escritório financeiro em Nova Iorque (2006-2008). A indicação do diplomata foi relatada pelo senador Lasier Martins (PDT-RS).

O Brasil é considerado o principal parceiro comercial da Suíça na América Latina, e o 19º maior parceiro na escala geral. A Suíça, por sua vez, é o 25º parceiro econômico mais importante do Brasil, segundo dados de 2013. Na última década, o crescimento do comércio bilateral ficou em quase 270%, tendo as exportações brasileiras aumentado aproximadamente sete vezes. Consta da pauta exportadora ouro, alumínio, suco de laranja e carne. As importações oriundas da Suíça concentram-se em medicamentos, máquinas e produtos químicos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)