Gleisi chama atenção para comunidade perseguida no Irã

Da Redação e Da Rádio Senado | 20/05/2015, 16h43

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) chamou a atenção das autoridades brasileiras e internacionais para a situação da comunidade baha’i no Irã.  Ela explicou essa religião prega a convivência harmônica entre os povos e que sete de seus líderes foram presos no Irã pelo simples fato de pertencerem à fé baha’i.

Segundo Vanessa Grazziotin, eles estariam sendo mantidos por longo tempo em isolamento, sem direito a defesa nem assistência jurídica. Por isso, em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, têm ocorrido manifestações pela libertação desses líderes baha’is, disse a senadora.

— Pronuncio-me desta tribuna, ponderando junto às autoridades nacionais e internacionais, que possam intervir nesse processo, dialogando de forma equilibrada, porém firme, na defesa dos direitos humanos junto ao governo iraniano,  em busca de uma solução disse Gleisi.

Injúria de gênero

Gleisi Hoffmann disse ainda esperar que o Senado vote logo o projeto que ela apresentou para punir com maior rigor injúrias contra as mulheres pelo simples fato de serem mulheres.

Ela reclamou que até pessoas públicas cometem esse tipo de injúria e citou como exemplo o caso de um deputado do Paraná que, por meio das redes sociais, chamou uma professora de “biscate”.

A senadora afirmou que injúrias que desqualifiquem e desprezem um gênero são inaceitáveis, e reforçou que o tratamento igualitário entre homens e mulheres é uma das bases de qualquer estado democrático de direito.

— Atitudes sexistas  e  machistas precisam ser repudiadas com veemência. Nossa proposta é que a injúria praticada por razão de gênero figure como mais uma forma qualificada do crime de injúria, o que, na prática, representa a aplicação de uma pena maior, de 1 a 3 meses de reclusão. Com esse recrudescimento da punição, esperamos desestimular a prática desse delito que gera grande indignação — disse.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)