Senado amplia capacidade de armazenamento de informações e velocidade de rede

Da Redação | 10/02/2015, 18h32

O Senado praticamente quadruplicou a velocidade de sua conexão com a internet e sua capacidade de processamento e armazenamento. A transferência de dados passou de 300 Mbps para 1.100 Mbps e há negociação com os provedores para que isso não traga custos adicionais ao Senado.

— Em Tecnologia da Informação é natural que os serviços melhorem e mantenham o mesmo custo. Em casa, por exemplo, hoje contratamos uma internet de 30 Mbps e há pouco tempo o máximo era 10 Mbps. Como o Senado tem contrato a preço fixo, estamos negociando com as empresas o aumento da velocidade — informou o coordenador de Infraestrutura de Tecnologia da Informação do Prodasen, André Molina.

Além disso, com um investimento de aproximadamente R$ 20 milhões, foi realizada a aquisição de mais de 100 novos servidores de rede e foi ampliada a capacidade de armazenamento de 175 para 1.500 terabytes. Os recursos para as melhorias vêm da venda da folha de pagamentos do Senado ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica - negócio que gerou receita de R$ 100 milhões ao Senado.

De acordo com Molina, a capacidade não apenas aumentou, como houve racionalização no uso das máquinas.  Ele explicou que foram adquiridos, por exemplo, quatro storages - termo técnico que designa uma espécie de disco rígido de grande capacidade -, cada um para uma função específica: correio eletrônico, banco de dados, drive de rede e aplicações e ambiente virtual.

— Dessa forma, foi possível adquirirmos equipamentos com configuração muito mais eficiente — esclareceu o coordenador.

Como consequência, a capacidade de e-mail dos funcionários da Casa aumentou para 1 gigabyte e passou a ser possível o envio e recebimento de mensagens com até 25 megabytes - até então o limite era de 5 megabytes. A medida melhora não apenas o tráfego interno, mas também o recebimento de mensagens eletrônicas externas.  Em dezembro de 2014, por exemplo, o Senado recebeu 8 milhões de e-mails.

O Senado também firmou um convênio com a Câmara dos Deputados para que as instituições possam trocar espaço de suas salas-cofre. O objetivo é manter o funcionamento ininterrupto das principais aplicações durante imprevistos, como problemas elétricos.

Os avanços fazem parte de uma série de projetos iniciados em 2012 cujas contratações começaram a ser concluídas no ano passado.  Segundo Molina, outros equipamentos estão sendo adquiridos e os benefícios ainda serão sentidos ao longo do ano. O coordenador adiantou que o próximo passo é a ampliação dos drives de rede para permitir o armazenamento de mais documentos e mídias digitais pelos gabinetes parlamentares e pelas unidades administrativas da Casa.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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