Governo da França defende liberdade religiosa e de expressão

Da Redação | 15/01/2015, 12h58

Os ataques terroristas que mataram 17 pessoas na semana passada na França não podem abalar os valores presentes na sociedade francesa, de liberdade religiosa e liberdade de expressão, afirmou Gael de Maisonneuve, ministro-conselheiro da Embaixada da França.

Ele participa do ato “Somos Charlie”, promovido nesta quinta-feira (15) no Senado, por convocação do senador Cristovam Buarque (PDT-DF).

— É importante que o islamismo não seja confundido com radicalismos. Não queremos que judeus sintam medo, mas também não queremos que muçulmanos sintam vergonha de prática religiosa. A República deve acolher a todos — disse.

Também o xeique Muhammad Zidan, do Centro Islâmico de Brasília, condenou os atos terroristas e defendeu a igualdade entre os seguidores de todas as religiões.

Presente ao ato, Celso Schröder, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), manifestou solidariedade à memória dos jornalistas mortos no ataque à revista satírica francesa Charlie Hebdo.

— O Charlie Hebdo era contra os fundamentalismos e as posições extremas na política. Não é possível que descontentes reajam pela força — frisou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)