Gleisi Hoffmann rebate críticas à indicação de Joaquim Levy para a Fazenda

Da Redação e Da Rádio Senado | 27/11/2014, 18h27

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) rebateu a crítica do senador Paulo Bauer (PSDB-PR) à escolha de Joaquim Levy para o comando do Ministério da Fazenda. A parlamentar disse não haver contradição por parte da presidente Dilma Rousseff na indicação  de Levy.

Gleisi Hoffmann lembrou que Joaquim Levy trabalhou na equipe de transição entre os governos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva. Ela acrescentou que Levy também ajudou a construir as bases do enfrentamento da fome, da miséria e das políticas sociais dos últimos governos.

— Joaquim Levy é uma pessoa séria, capacitada, firme, rigorosa com as contas públicas; acaba de anunciar que jamais vai fazer um pacote e que tem sensibilidade com o social — disse a senadora.

Gleise Hoffmann lembrou que Joaquim Levy foi secretário do Tesouro do presidente Lula por quase três anos, frisando que foram nesses primeiros anos de governo que surgiu o Programa Bolsa-Família e que começaram a ser implantadas as políticas sociais.

Elogios governo

Gleisi Hoffmann também comemorou estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Fundação João Pinheiro revelando que a desigualdade entre as grandes cidades brasileiras diminuiu nos últimos dez anos.

De acordo com a senadora, o estudo comprovou que todas as 16 regiões metropolitanas pesquisadas se encontram na faixa de Alto Desenvolvimento Humano, com Índice de Desenvolvimento Humano Municipal acima de 0,700. Gleisi atribuiu esse avanço ao governo petista que, afirmou, sempre priorizou a renda e o emprego dos trabalhadores e buscou resguardar o bem estar das famílias.

— É gratificante constatar que mesmo em um momento de grande dificuldade da economia mundial, progressos significativos foram obtidos em nosso país — comemorou a senadora.

Gleisi Hoffmann também considerou um feito histórico o Brasil ter saído do Mapa de Fome da ONU, segundo relatório apresentado em Roma nesta semana. Ela disse que o dado revela que o país está no caminho certo e avançando significativamente.

No âmbito do meio ambiente, a senadora também comemorou dado divulgado pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que indica que o país obteve a segunda menor taxa de desmatamento na Amazônia Legal desde 1988. Entre agosto de 2013 e julho deste ano, foram desmatados 4,8 mil quilômetros quadrados do bioma, o que representa uma queda de 18% em comparação aos 5,8 mil quilômetros quadrados registrados no período anterior.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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