Para senadores, morte de Eduardo Campos abre lacuna na vida política

Da Redação | 13/08/2014, 19h25

Durante todo o dia os senadores expressaram o luto pela morte do presidenciável Eduardo Campos. Pelas redes sociais, pelos sites na internet, por meio de notas, em entrevistas aos veículos de comunicação ou em pronunciamento no Plenário, representantes de todos os estados e partidos destacaram a trajetória política de Campos, o papel que representava no momento político nacional e o significado de sua ausência do cenário eleitoral.

Para o senador Jayme Campos (DEM-MT) a morte "precoce e trágica de Eduardo Campos abre enorme lacuna na vida política brasileira".

— O Brasil perde um homem público exemplar e um dos mais promissores políticos brasileiros da atualidade. Nesse momento de dor e sofrimento, apresento minhas condolências às famílias, ao Partido Socialista Brasileiro e ao povo do Estado de Pernambuco — completou.

Por outro lado, o senador Ataídes Oliveira (PROS-TO) postou no Twitter que este “é um dia de extrema tristeza para o Brasil e para a democracia”. Em nota, Eunício Oliveira (PMDB-CE) destacou a convivência com Eduardo Campos: “A dimensão da falta que fará ao Brasil o desaparecimento de um dos seus mais valorosos filhos é incalculável”, ressaltou.

Também em nota oficial, o senador Antonio Aureliano (PSDB-MG) registrou: “O cenário político brasileiro fica mais pobre com a perda de um de seus mais importantes e promissores líderes. Eduardo Campos, por sua trajetória como deputado, ministro e governador de Pernambuco, por sua juventude e carisma, tinha ainda muito a contribuir para o desenvolvimento do Nordeste e do Brasil”.

“Fica a saudade e a profunda admiração por esse jovem líder que tão cedo parte, de maneira trágica, desfalcando a política nacional. Lembraremos sempre do forte comprometimento com as necessárias e indispensáveis mudanças que o Brasil reclama”, afirmou o senador Antônio Aureliano, ao registrar suas condolências e solidariedade à família de Eduardo Campos.

A senadora Ângela Portela (PT-RR) escreveu que ela e sua equipe lamentavam a morte de Campos e das pessoas que o acompanhavam. "Nossos sentimentos para toda família, amigos, assessores e militantes”, declarou.

Kátia Abreu (PMDB-TO) destacou que Eduardo Campos foi um político corajoso e determinado, um grande brasileiro, liderança política de valor e que se destacava no cenário nacional como alguém destinado a cumprir um belo futuro na vida pública.

"É com imensa tristeza que todos os brasileiros receberam esta notícia. Sentimos profundamente e rogamos a Deus que o receba com todo o seu amor e generosidade e que sua família tenha o conforto divino neste momento", destacou a senadora.

Ideias inovadoras

Lobão Filho (PMDB-MA) frisou que o Brasil perde um homem público de respeito e um político com idéias inovadoras. "Eduardo Campos, jovem líder no estado de Pernambuco e um dos nomes mais promissores da política, deixa uma lacuna na democracia brasileira. Juntamo-nos a todos os brasileiros na corrente de orações para que Deus conforte suas famílias", disse o representante do Maranhão no Facebook.

Também pelo Facebook, Anibal Diniz (PT-AC) comentou: “Notícia triste a que o Brasil recebeu agora pela manhã, o acidente aéreo envolvendo Eduardo Campos, hoje todos os brasileiros estão de luto em respeito a perda deste grande homem. Lamentável!”

Maria do Carmo Alves (DEM-SE) afirmou que a morte de Eduardo Campos e do ex-deputado federal sergipano Pedrinho Valadares, que também estava no avião, é uma grande perda para o país. "

Estamos todos chocados com essa tragédia que resultou em grandes perdas para o Brasil, para a Região Nordeste e para Sergipe. Estamos consternados e resta-nos pedir a Deus que os receba de braços abertos e que acolha as famílias enlutadas”.

Alternativa de modernidade

O senador João Durval (PDT-BA) disse que “a política brasileira perde um jovem político e isso não é natural. Perdem-se sonhos, planos, propostas novas".

De acordo com o parlamentar, 'a atuação de um jovem político é sempre uma esperança de que é possível mudar". João Durval observou que Eduardo Campos "estava começando a mostrar essa garra pelo que poderia representar de novo no cenário nacional".

Ele destacou uma frase que, em sua opinião, marcou a última entrevista do ex-governador de Pernambuco e que mostra sua preocupação de apresentar-se como uma alternativa de modernidade: ‘Não se pode mais fazer política como se fazia no século passado'.

"Eduardo deixa um legado de esperança e a certeza de que a política brasileira pode ser feita com cortesia, amabilidade, leveza e um sorriso no rosto", concluiu João Durval.

Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), no twitter, disse: “O Brasil todo está de luto com esse terrível acidente. Minha solidariedade à sua esposa Renata, filhos e amigos. É muito triste a notícia da morte de Eduardo Campos, um político jovem e determinado que ocupou muitos cargos públicos”.

O senador Wilson Matos (PSDB-PR) falou sobre a influência do avô de Eduardo Campos, Miguel Arraes, na formação da personalidade do neto: "Quando era jovem já era um líder político, um homem que lutava em favor dos pobres e miseráveis e Eduardo Campos foi criado nesse ambiente. Ele tem na veia um profundo DNA político e de interesse pela nação brasileira. É uma perda irreparável para nossa sociedade".

Inácio Arruda (PCdoB-CE), por sua vez, manifestou “solidariedade à família, aos pernambucanos e aos que conviveram com Eduardo Campos e batalharam por um Brasil mais justo, solidário, socialista.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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