Cristovam: Eduardo Campos representava esperança de mudança no país

Da Redação | 13/08/2014, 15h40

Em pronunciamento nesta quarta-feira (13), o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) lamentou a morte do candidato à Presidência da República pelo PSB Eduardo Campos, ocorrida pela manhã em um acidente aéreo em Santos (SP).

- De repente, um vento de agosto apaga uma chama que tentava contaminar o Brasil com uma proposta alternativa ao modelo dos últimos 20 anos. Eduardo representava uma esperança de fazer uma virada na história que o Brasil está precisando, depois de vinte anos de um modelo que foi bom, mas se esgotou – afirmou.

Cristovam observou que o mês de agosto “prega uma peça com a história do Brasil”, ao lembrar que no próximo dia 24 serão lembrados os 60 anos da morte de Getúlio Vargas, e ainda a morte de Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco e avô de Eduardo Campos, ocorrida há exatos nove anos, também no dia 13.

- Acontece que tanto Arraes quanto Getúlio já tinham dado a contribuição que podiam para o país. Arraes tinha 88 anos, Getúlio tinha 73 anos e já tinha ficado quase 20 anos no poder. Eduardo Campos estava no início do que podia fazer pelo Brasil inteiro, como ele já fez pelo meu estado, Pernambuco – afirmou.

Eduardo Campos, salientou Cristovam, representava “uma alternância para a frente, uma alternância inflexiva, mudando e reorientando projetos”. O senador observou que o candidato do PSB defendia a erradicação do analfabetismo em seu governo, no qual também implantaria o horário integral na educação, que, a seu ver, "é a base para a gente superar o esgotamento atual”.

- Como ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos falava que o modelo econômico deveria produzir bens de alta tecnologia, e que o Brasil não podia ficar para trás nem no tamanho do PIB [Produto Interno Bruto] e nem na cara do PIB, nem na quantidade de reais que caracteriza a nossa produção e nem no tipo de produto que fabricamos para mostramos ao mundo que somos capazes- afirmou.

Cristovam contou ainda que Eduardo Campos estaria em Brasília nesta quinta (14), para inauguração do comitê de campanha que levaria o nome do escritor pernambucano Ariano Suassuna, morto no último dia 23.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

MAIS NOTÍCIAS SOBRE: