Senadores apoiam medidas anunciadas por Renan para modernizar Comunicação

Da Redação | 15/05/2014, 19h30

O anúncio do presidente do Senado, Renan Calheiros, de cortes no contrato de terceirização na Comunicação da Casa, mas de investimentos na parte técnica do setor foi apoiado pelos senadores em Plenário. O vice-presidente, senador Jorge Viana (PT-AC) ressaltou que a modernização e os investimentos previstos para a TV Senado sejam talvez os maiores da história do Senado.

- Vamos sair da era analógica para a era digital. E nós temos que fazer isso porque em 2016 não haverá mais o sinal analógico no país. Penso que essas são expectativas atendidas de todos os que trabalham e que são profissionais nessa área - elogiou.

Jorge Viana ponderou, porém, que a redução do contrato de terceirização da Comunicação causou apreensão em todos – servidores e senadores. Por isso, a Mesa do Senado dará um tratamento diferenciado a essa questão. Segundo o senador, a redução contará com “criatividade”, levantando quanto custa bancar cada servidor terceirizado para preservar esses profissionais e, ao mesmo tempo, assegurar a redução de R$ 5 milhões nas despesas.

O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) propôs a criação de um grupo de trabalho para elaborar um planejamento maior de valorização dos profissionais, modernização dos serviços e qualificação da Comunicação Social, que considerou “instrumento fundamental para o bom exercício do mandato”.

- Estamos reescrevendo a história do Senado, mudando culturas - disse o senador, acrescentando que é preciso valorizar aqueles que concorrem a um concurso público e chamar, também, funcionários que estão com desvio de função.

Ruben Figueiró (PSDB-MS) também elogiou a medida tomada por Renan, mas disse esperar que o corte seja feito com atenção a fim de preservar o emprego de tantos trabalhadores que há anos atuam na Casa.

O anúncio de que o corte seria de apenas 15% - e não 30% ou 40% como se especulava ao longo da semana – tranquilizou o senador Paulo Paim (PT-RS), que se disse aliviado com a notícia. Paim defendeu a realização de um levantamento daqueles profissionais que estão em desvio de função e não estão trabalhando para que aqueles que, efetivamente estão sempre à disposição da Casa sejam preservados.

Já para Wellington Dias (PT-PI), “não se faz gemada sem quebrar os ovos”. O senador disse que é importante aproveitar o momento para reconhecer os servidores efetivos da Casa e, em caso de necessidade de pessoal, fazer novos concursos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

MAIS NOTÍCIAS SOBRE: