Congresso vai economizar 22 toneladas de papel neste ano com o fim de diários impressos

Da Redação | 14/02/2014, 15h50

Os documentos conhecidos como Diário do Congresso, Diário do Senado e Diário da Câmara deixarão de ser impressos e passarão a ficar disponíveis em meio eletrônico. A medida, assinada pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados,  Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foi publicada no Diário do Senado desta sexta-feira (14) e no Boletim Administrativo do Senado Federal (Basf).

Renan Calheiros destaca que a parceria entre Senado e Câmara permite economia considerável com o fim da impressão dos documentos, onde são publicadas todas as atividades legislativas do Parlamento nacional.

— É uma mudança de paradigma. Antes a principal forma de consulta era em papel. Agora a consulta é eletrônica e, se necessário, o usuário pode imprimir todo o Diário ou apenas a parte que lhe interessar  — explicou a secretária-geral da Mesa, Claudia Lyra.

A impressão dos diários já vinha sendo reduzida há três anos e em 2013 chegou a 9.498 exemplares, contra 29.652 em 2010. De 53 toneladas de papel utilizadas naquele ano, foram consumidas 23 toneladas em 2013. A iniciativa de deixar as publicações em meio eletrônico projeta uma economia de 22 toneladas de papel em 2014. O custo de impressão dos diários em 2013 ficou em R$ 63 mil.

— Mudamos a diagramação das publicações para facilitar a leitura nos equipamentos eletrônicos. Essa parceria visa modernizar o processo e também tornar mais fácil a leitura dos documentos — afirmou Cláudia. O acesso em breve também poderá ser feito por meio de tablets.

Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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