Senado aprova embaixadores do Brasil na Guatemala e na Albânia

Da Redação | 17/12/2013, 17h42

O Senado aprovou, na tarde desta terça-feira (17), o nome de João Luiz de Barros Pinto para o cargo de embaixador do Brasil na Guatemala e a indicação de Jorge José Frantz Ramos para o mesmo cargo na Albânia. João Luiz Pinto recebeu 42 votos a favor e quatro contra, enquanto Jorge Ramos recebeu 54 votos favoráveis e seis contrários. As indicações haviam sido aprovadas pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), na última quinta-feira (12).

Durante a sabatina na CRE, João Luiz de Barros Pinto disse que a política externa guatemalteca hoje registra como fato marcante o conflito com Belize. A Guatemala reivindica praticamente metade do território do país vizinho. Ele apontou ainda que a política externa da Guatemala é também marcada pela dependência em relação aos Estados Unidos, destino de 40% das suas exportações e de onde provêm 38% das importações. Vivem nos Estados Unidos mais de um milhão de guatemaltecos, que remetem em torno de US$ 4,2 bilhões para o país de origem a cada ano, o equivalente a 9% do PIB nacional.

- Essa dependência faz com que o governo venha tentando encontrar alternativas. Por isso, buscam o fortalecimento do mercado comum centroamericano, para ver se ampliam seus horizontes – registrou o diplomata.

Já o diplomata Jorge José Frantz Ramosafirmou que um dos seus desafios, como embaixador do Brasil na Albânia, será o de estimular meios para o incremento do comércio bilateral. Em 2013, o comércio com o Brasil foi de pouco mais de US$ 40 milhões. Depois de observar que as relações entre os países não se resumem a “mera contabilidade comercial”, o diplomata destacou a relevância de se manter contatos que possibilitem a projeção da imagem do Brasil internacionalmente, em sintonia com o peso do país em termos econômicos, geográfico e populacional. Nesse sentido, disse o diplomata, as relações entre os dois países evoluem positivamente, inclusive tendo a Albânia apoiado nomes do país para a direção de organismos internacionais.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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