Casais homoafetivos pedem mais visibilidade para novos arranjos familiares

Rodrigo Baptista | 12/12/2013, 14h55

A pouca visibilidade no tratamento dado pela mídia e pela sociedade aos novos arranjos familiares, especialmente de uniões homoafetivas, contribui para a estigmatização desses casais e das crianças e dificulta o arrefecimento do preconceito. A observação foi feita por alguns dos debatedores que participaram nesta quinta-feira (12) de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre as novas configurações de família.

A empresária Cristina Lerosa, de 54 anos, relatou os obstáculos pelos quais passou e os desafios enfrentados por famílias homoafetivas. Casada há 11 anos com Sandra, ela tem hoje uma filha chamada Catarina. Sua companheira está grávida de gêmeos. Segundo disse, mesmo vivendo em Águas da Prata, município do interior de São Paulo que tem apenas sete mil habitantes, as pessoas passaram a aceitar mais sua orientação sexual e a configuração de sua família à medida que a conheciam.

- As pessoas começaram a enxergar que eu era algo além de homossexual. Isso é muito importante. Catarina foi muito bem recebida. Recebemos cumprimentos de pessoas da cidade que eu jamais imaginaria - contou.

Assim como outros debatedores, Cristina Lerosa argumentou que as novas configurações de família centram-se basicamente em uma premissa: o afeto.

- Falta educação, informação e visibilidade para desmistificar essa coisa da família esquisita.  Somos movidos puramente por amor e a vontade de amar – afirmou Cristina Lerosa.

Em busca de visibilidade para o tema, a atriz Laura Castro escreveu a peça Aos nossos filhos. O espetáculo conta a história de uma mãe liberal em confronto com a filha advogada  – e homossexual – que vem contar que a companheira está grávida. Ela criou a história a partir de sua própria experiência. Casada há 13 anos com Marta Nóbrega, elas têm três filhos: Rosa (gerada por Marta), José (gerado por Laura) e Clarissa (adotada).

- É necessário estímulos para a questão da diversidade sexual e das famílias homoafetivas para que isso seja falado com responsabilidade, tenha alcance e gere empatia com o público em geral – disse.

Ampliação do conceito

Em resposta a algumas das perguntas e manifestações enviadas por cidadãos por meio do Portal e-Cidadania (http://bit.ly/CDHNovasFamilias) e do Alô Senado (0800 61 22 11), a presidente do colegiado, senadora Ana Rita (PT-ES), afirmou que o foco do debate não é destruir o conceito tradicional de família, mas ampliá-lo.

- Não podemos fechar os olhos para essa realidade que são as novas configurações da família – argumentou Ana Rita.

A senadora requereu a realização da audiência a partir de sugestão da jornalista e servidora pública Marilia Serra.

- Não queremos destruir a família tradicional. São vários os conceitos. E para quê conceitos? Vamos viver nossas histórias. Temos as mesmas responsabilidades e desafios diários de todos. Somos gente como todos – concluiu Marilia.

 

Para a otora de Jodas as relações ligadas por atos afetivos devem ser reconhecidos como relações familiares.

- O afeto vivido por Cassi homoafetivos, aprisionados em guetos, e relegados ao plano da invisibilidade finalmente saiu do armário. Casais homoafetivos, assim como os casais heteroafetivos devem ter direito a escolha de como querem seus relacionamentos de forma igualitária - disse a promotora de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Mônica Cúneo.

Em busca de visibilidade para o tema a atriz Laura Castro escreveu a peça Aos nossos filhos”. O espetáculo conta a história de uma mãe liberal que se confronta com a filha advogada careta – e homossexual – que vem contar que a companheira está grávida. Ela criou a história a partir de sua própria experiência. Casada há 13 anos com Marta Nóbrega, têm juntas três filhos: Rosa (gerada por Marta), José (gerado por Laura) e Clarissa (adotada). O casal participou do programa de TV Novas Famílias, dirigido por João Jardim, no canal GNT.

- É necessário estímulos para a questão da divesidade sexual e das famílias homoafetivas para que isso seja falado com responsabilidade e tenha alcande e gere empatia com o público em geral – disse.

Em resposta a algumas das perguntas e manifestações enviadas por cidadãos por meio do Portal e-Cidadania (http://bit.ly/CDHNovasFamilias) e do Alô Senado (0800 61 22 11), a presidente do colegiado afirmou que o foco do debate não é destruir o conceito tradicional de família, mas ampliá-lo.

- Não podemos fechar os olhos para essa realidade que são as novas configurações da família – argumentou Ana Rita.

A senadora requereu a realização da audiência a partir de sugestão da jornalista e servidora pública Marilia Serra.

- Não queremos destruir a família tradicional. São vários os conceitos. E para quê conceitos? Vamos viver nossas histórias. Temos as mesmas responsabilidades e desafios diários de todos. Somos gente como todos – concluiu Marilia.

A falta de visibilidade dada pela mídia e pela sociedade aos novos arranjos familiares, especialmente em casos de união homoafetiva, contribui para estigmatizar esses casais e crianças e dificulta a arrefecimento do preconceito. A observação foi feita por alguns dos debatedores que participaram nesta quinta-feira (12) de audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre as novas configurações de família.

A empresário Cristina Lerosa, de 54 anos, falou sobre obstáculos que viveu em sua geração e sobre os desafios enfrentados por famílias homoafetivas. Casada há 11 anos com Sandra, Cristina tem hoje um filha chamada Catarina. Sua esposa está atualmente grávida de gêmeos. Cristina contou que mesmo vivendo em Águas da Prata, município do interior de São Paulo que tem apenas sete mil habitantes, pessoas passaram a aceitar mais sua orientação sexual e a configuração de sua família conforme foram a conhecendo melhor.

- As pessoas começaram a enxergar que eu era algo além de homossexual. Isso é muito importante. Catarina foi muito bem recebida. Recebemos cumprimentos de pessoas da cidade que eu jamais imaginaria.

Segundo ela, o preconceito é gerado principalmente pelo desconhecimento. Assim como outros debatedores, Cristina Lerosa argumentou que as novas configurações de família centram-se basicamente em uma premissa: o afeto.

- Falta educação, informação e viabilidade para desmistificar essa coisa da família esquisita. Somos movidos puramente por amor e a vontade de amar – afirmou Cristina.

Para a promotora de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Mônica Cúneo, todas as relações ligadas por atos afetivos devem ser reconhecidos como relações familiares.

- O afeto vivido por Cassi homoafetivos, aprisionados em guetos, e relegados ao plano da invisibilidade finalmente saiu do armário. Casais homoafetivos, assim como os casais heteroafetivos devem ter direito a escolha de como querem seus relacionamentos de forma igualitária - disse a promotora de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Mônica Cúneo.

Em busca de visibilidade para o tema a atriz Laura Castro escreveu a peça Aos nossos filhos”. O espetáculo conta a história de uma mãe liberal que se confronta com a filha advogada careta – e homossexual – que vem contar que a companheira está grávida. Ela criou a história a partir de sua própria experiência. Casada há 13 anos com Marta Nóbrega, têm juntas três filhos: Rosa (gerada por Marta), José (gerado por Laura) e Clarissa (adotada). O casal participou do programa de TV Novas Famílias, dirigido por João Jardim, no canal GNT.

- É necessário estímulos para a questão da divesidade sexual e das famílias homoafetivas para que isso seja falado com responsabilidade e tenha alcande e gere empatia com o público em geral – disse.

Em resposta a algumas das perguntas e manifestações enviadas por cidadãos por meio do Portal e-Cidadania (http://bit.ly/CDHNovasFamilias) e do Alô Senado (0800 61 22 11), a presidente do colegiado afirmou que o foco do debate não é destruir o conceito tradicional de família, mas ampliá-lo.

- Não podemos fechar os olhos para essa realidade que são as novas configurações da família – argumentou Ana Rita.

A senadora requereu a realização da audiência a partir de sugestão da jornalista e servidora pública Marilia Serra.

- Não queremos destruir a família tradicional. São vários os conceitos. E para quê conceitos? Vamos viver nossas histórias. Temos as mesmas responsabilidades e desafios diários de todos. Somos gente como todos – concluiu Marilia.

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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