Diretora da ANP descarta possibilidade de espionagem a banco de dados brasileiro sobre petróleo

Da Redação | 17/09/2013, 12h45

Em audiência na CPI da Espionagem, a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard, disse aos senadores que para roubar as informações do setor seria preciso "um espião paranormal", pois o banco de dados de exploração e produção de óleo e gás natural brasileiro não está ligado à internet.

– Podem ficar tranquilos, pois não é póssível espionar o banco por meio da rede mundial de computadores - afirmou.

Segundo Magda Chambriard, trata-se de um dos maiores bancos de dados relativos ao setor pretrolífero do mundo e funciona na Urca, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, afastado da sede principal da ANP, que fica no Centro da cidade. Além disso, segundo ela, o banco conta com uma sala cofre a prova de balas, incêndio e protegido de outras ameaças.

– O acervo é imenso. São dados geológicos, sísmicos, físicos, perfis de poços, testes de poços e amostras. O que tem hoje equivale 60 milhões de gaveteiros cheios de informações. Ou algo igual a 20 bilhões de fotografias digitais de alta resolução – exemplificou.

Depois de uma breve exposição de pouco mais de 20 minutos, a diretora da ANP responde agora perguntas dos senadores.

A reunião está sendo realizada na sala 19 da ala Alexandre Costa do Senado Federal, em conjunto com as Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Relações Exteriores (CRE), e pode ser acompanhada pela internet, no site da TV Senado.

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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