Waldemir Moka agradece visita de Dilma Rousseff ao MS

Da Redação | 30/04/2013, 17h40

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) manifestou da tribuna seu agradecimento à presidente Dilma Rousseff pela visita ao Mato Grosso do Sul. O parlamentar destacou, na visita, a entrega de 300 ônibus escolares aos prefeitos dos 79 municípios do estado; o anúncio da licitação da ferrovia que ligará Maracajú a Cascavel (PR), possibilitando o acesso das mercadorias sul-mato-grossense ao porto de Paranaguá (PR); e a promessa de colocar no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a rodovia BR-419, que liga os municípios de Rio Verde do Mato Grosso e Jardim (MS).

O senador afirmou que o governo da presidente Dilma trouxe avanços “sem sombra de dúvidas reconhecidos”. Disse que a ferrovia irá baratear bastante o custo do transporte dos produtos do estado, muito encarecidos pelo transporte rodoviário, modal que, segundo ele, é antieconômico em distâncias acima de 200 quilômetros.

Waldemir Moka agradeceu muito a promessa de construção da rodovia, um pleito do governador André Puccinelli que, de acordo com o senador, trará novas oportunidades para os municípios de fronteira e para os jovens que neles habitam, hoje “presas muito fáceis para os crimes de fronteira”, como o contrabando e o narcotráfico.

O senador lembrou que o estado tem extensa fronteira seca com Paraguai e Bolívia. Para ele, que nasceu em Bela Vista, um município na divisa com o Paraguai, as regiões de fronteira no Brasil precisam de políticas diferenciadas.

O parlamentar comentou os protestos de produtores rurais realizados durante a visita da presidente ao estado. O senador disse que não é mais possível que a Fundação Nacional do Índio (Funai) continue realizando estudos para demarcações de reservas, cujas áreas previstas já somam 200 mil hectares.

De acordo com Waldemir Moka, não há grileiros no Mato Grosso do Sul e os proprietários detêm os títulos de terras desde o loteamento da região, feito ainda pelo presidente Getúlio Vargas. Ele propôs que as terras a serem demarcadas como áreas indígenas, em vez de serem expropriadas, sejam desapropriadas, com o devido pagamento de benfeitorias e da terra nua. Ele pediu ainda que qualquer nova medida somente seja tomada após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir sobre as diversas ações em tramitação sobre o assunto.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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