Pedro Simon manifesta satisfação com escolha do papa Francisco

Da Redação | 27/03/2013, 20h50

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) manifestou em Plenário, nesta quarta-feira (27), sua satisfação com a escolha do cardeal argentino, Jorge Mario Bergoglio, como novo papa, para suceder Bento 16 na direção da Igreja Católica Apostólica Romana. Na avaliação de Simon, a mensagem de “fé, humildade e amor ao próximo” no discurso do papa Francisco demonstram o acerto de sua escolha pelo colégio cardinalício.

Para Simon, a postura do novo pontífice com relação à necessidade de se priorizar o combate à pobreza e à fome é fundamental para permitir uma ação mais eficaz da Igreja em todo o mundo.

— Eu confesso que já tinha perdido minhas esperanças de que seria possível, nesta época, um Francisco nos dias atuais, naquilo que representa esse nome há oito séculos. Eu imaginava  que o consumismo, seria, mais dia menos dia, uma espécie de religião única e globalizada a mercantilizar inclusive a fé — declarou.

De acordo com Simon, ninguém esperava que fosse escolhido um cardeal com as qualidades de simplicidade e desapego às riquezas materiais do papa Francisco para ser o chefe da Igreja.

Referindo-se à habilidade que o Papa vem demonstrando ao dialogar com as presidentes do Brasil e Argentina, Dilma Rousseff e Cristina Kirchiner, e com os outros cardeiais do Vaticano, Pedro Simon afirmou que a 38ª Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá em julho, no Rio de Janeiro, poderá representar uma excelente oportunidade para o Papa contribua para a definição de uma agenda positiva para a humanidade.

— O papa Francisco demonstrou ter o que ainda falta na maioria de nós: a sensibilidade. E, convenhamos, sem sensibilidade, não há política. É preciso ser capaz de compartilhar a dor do semelhante, como ensinou o Papa, como deve ser a boa política — afirmou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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