No Dia Mundial da Água, Rollemberg defende comitês de bacias hidrográficas

Da Redação | 22/03/2013, 10h40

Ao celebrar o Dia Mundial da Água, comemorado nesta sexta-feira (22), o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) defendeu o fortalecimento dos comitês de bacias hidrográficas, regulamentados pela Lei dos Recursos Hídricos (Lei 9433/1997) e definidos como unidades de planejamento de políticas públicas.

– Devemos buscar instrumentos para fortalecer os comitês de bacias hidrográficas em todo o país e empoderá-los, dar condições para que efetivamente todas as bacias hidrográficas tenham seus comitês funcionando e que eles sejam ouvidos quando os governos federal, estaduais e municipais forem implementar políticas que afetem os nossos rios – disse.

Rollemberg lembrou que o Dia Mundial da Água foi instituído pela Organização das Nações Unidas há duas décadas, sendo que as celebrações deste ano têm como tema “Cooperação pela Água”. Para o senador, são justificadas as preocupações mundiais com o recurso, “que se confunde com a vida” e é elemento fundamental para as atividades humanas.

Na avaliação do parlamentar, o Brasil, que detém 12% da água superficial do planeta, enfrenta o desafio de promover a melhor distribuição do recurso. Rollemberg também destacou o desafio de fazer chegar redes de saneamento a todas as casas.

– Nós já ofertamos água tratada para um grande conjunto da população brasileira, mas ainda coletamos e tratamos uma parcela muito pequena dos esgotos produzidos, especialmente nas grandes cidades brasileiras. Uma das prioridades dos investimentos públicos deve ser em infraestrutura de saneamento básico, que permita ao Brasil cuidar dos seus rios – frisou.

Ceilândia

Rollemberg também destacou evento realizado na cidade de Ceilândia, no Distrito Federal, que reuniu lideranças locais em torno dos movimentos Ceilândia Mais Verde e Amigos do Parque.

– Faço um apelo ao secretário de Meio Ambiente do governo do Distrito Federal, Eduardo Brandão, que priorize os recursos da compensação ambiental, para constituir o plano de manejo do Parque Ecológico da Ceilândia e a implantação da infraestrutura adequada.

O senador pelo DF destacou a importância do Cerrado, “que perpassa vários estados, ocupa um quarto do território brasileiro e é responsável por grande parte das águas das principais bacias do país”.

– É fundamental preservarmos o Cerrado e assegurar que a expansão da agricultura seja feita de forma responsável, com ordenamento e zoneamento, garantindo a qualidade e a quantidade das águas da Região Centro-Oeste, como também nossa imensa biodiversidade – concluiu, ao lembrar projeto de sua autoria, que tramita no Senado, estabelecendo a Política de Desenvolvimento Sustentável do Cerrado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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