Pedro Taques abdicou da carreira jurídica para ingressar no Senado

iara-farias-borges | 01/02/2013, 13h50

Pela primeira vez no Senado, José Pedro Gonçalves Taques foi eleito com 708.440 votos e tomou posse em 2011 para mandato até 2019 - 54ª e 55ª legislaturas. Natural de Cuiabá (MT), o senador Pedro Taques (PDT-MT) foi procurador da República e professor de Direito Constitucional e decidiu renunciar à carreira jurídica para ingressar no Poder Legislativo.

Em sua página pessoal na internet, Taques ressalta que propôs um “mandato participativo”, com a contribuição dos cidadãos dos diversos segmentos sociais para a elaboração de políticas públicas. Em sua plataforma de atuação na Casa, o senador se compromete com o fortalecimento dos setores da saúde, segurança pública, educação e no combate à corrupção. Desde fevereiro de 2012, Taques assumiu a 1ª vice-liderança do Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Apesar de ser considerado novo na política, Taques desempenhou papel importante na história de Mato Grosso, ressalta ainda em sua página na internet. Diversas autoridades, grandes empresários e políticos envolvidos em organizações criminosas foram denunciados pelo então procurador. Em sua atuação no Ministério Público, sempre trabalhou em defesa dos direitos dos menos favorecidos. Entre as atividades de investigações das quais participou, está a ação que desarticulou quadrilha que agia em toda a Amazônia Legal, conhecido como Caso Sudam.

No Senado, Taques integra, como membro titular, as comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT); de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). Participou também da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investigou as práticas criminosas desvendadas pelas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal; e das comissões de Reforma do Código Penal Brasileiro e de Reforma Política.

Ainda como membro titular, o senador participa das subcomissões permanentes de Segurança Pública, que funciona no âmbito da CCJ; de Acompanhamento da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 e de Monitoramento da Implementação das Medidas Adotadas na Rio+20 (ambas da CMA); e das subcomissões temporárias de Acompanhamento da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (também da CMA); do conflito agrário na divisa dos Estados do Acre, Amazonas e Rondônia e de Segurança Pública (ambas da CRE).

Desde que tomou posse, Pedro Taques apresentou 118 proposições, das quais, 12 Propostas de Emenda à Constituição (PEC), 55 projetos de lei, 2 projetos de resolução e 49 requerimentos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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