Corrupção pode ser combatida com educação ética e moral, defende Sérgio Souza

iara-farias-borges | 31/08/2012, 11h30

 

A corrupção no Brasil pode ser combatida pela educação dos cidadãos e com a eleição de políticos éticos. Essa é a opinião do senador Sérgio Souza (PMDB-PR), que fez apelo aos eleitores para não venderem seu voto nas próximas eleições. Ele também pediu aos parlamentares apoio para aprovação de projeto de lei de sua autoria que visa oferecer formação ética aos brasileiros por meio do sistema educacional.

O projeto de lei do Senado (PLS 2/2012) insere a disciplina de Cidadania Moral e Ética na educação fundamental, e a de Ética Social e Política no ensino médio, com o objetivo de oferecer formação ética, social e política aos estudantes. A proposta, informou Sérgio Souza, será votada na primeira reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) após o feriado da Independência do Brasil.

Na avaliação do senador, existe correlação entre a falta de educação da sociedade e a eleição de políticos corruptos. Para ele, quando o cidadão tiver estabelecido princípios éticos e morais, terá mais consciência para eleger seus representantes que, por sua vez, exercerão um mandato sem corrupção.

- O que nós estamos assistindo – mensalão, CPI – são consequências de um sistema que tem defeito e nós precisamos atacar as causas deste sistema. Se não atacarmos as causas, nós teremos outros mensalões e outras CPIs - disse o senador.

Sérgio Souza observou que o Brasil avançou a ponto de se tornar a sexta economia do mundo e se desenvolver nos âmbitos social e ambiental. No entanto, ressaltou, ainda existe a corrupção, definida por ele como “um câncer do Brasil”, tanto no setor público como no privado.

- Faço um apelo a todos os brasileiros que vão às urnas no dia 7 de outubro: não vendam seu voto. Se alguém lhe oferecer alguma compensação pelo seu voto, recuse. Se não puder recusar, repudie nas urnas, pois esse cidadão não merece seu voto e trará prejuízo a sua cidade. Não entregue o seu bem mais valioso - pediu o senador, ao lembrar que a Constituição afirma que “todo poder emana do povo” e a legislação garante o voto secreto.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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