Pagot nega que tenha denunciado caixa dois para campanhas de Serra, Alckmin e Kassab

Da Redação | 28/08/2012, 13h58

Luiz Antônio Pagot reiterou há pouco que, quando era diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), “houve uma insistência” para que ele aprovasse um aditivo a uma obra no estado de São Paulo – relativo ao Rodoanel – que envolvia a Dersa. Pagot negou, porém, ter dito à imprensa que o aditivo se destinava ao financiamento das campanhas eleitorais passadas de José Serra, Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab. Ele também ressaltou que se negou a assinar o aditivo.

Pagot disse que teria contado a um repórter da revista Istoé que “um conhecido” lhe disse que o aditivo tinha essa finalidade de financiar campanhas. Porém, ele teria frisado ao repórter que “isso era conversa de bêbado, que não se pode provar”.

– Mas depois o repórter usou as palavras que quis – declarou Pagot.

Ao ser questionado se atuou para ajudar no financiamento de campanhas eleitorais do PT, Pagot respondeu que, de fato, pediu a alguns empresários contribuições, mas sem estabelecer percentuais.

– Acreditei que não estava cometendo nenhuma ilegalidade. Não associei as doações, de maneira nenhuma, a qualquer ato administrativo no Dnit – declarou.

Pagot foi diretor-geral do Dnit entre 2007 e 2011. Seu depoimento está sendo realizado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira no Senado, na sala 2 da ala Nilo Coelho do Senado, e pode ser acompanhado pela página da TV Senado.

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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