Magno Malta é contrário à proteção penal do usuário de drogas

Da Redação | 14/08/2012, 14h00

O senador Magno Malta (PR-ES) criticou, durante audiência pública da Comissão Especial que discute nesta terça-feira (14) o projeto de reforma do Código Penal (PLS 236/2012), a proteção penal do usuário de drogas. Para ele, se não houver usuário, não haverá traficante por falta de mercado.

O anteprojeto elaborado por comissão de juristas, que se transformou no PLS 236/2012, descriminaliza o porte e o uso de drogas para consumo. Três integrantes dessa comissão participaram nesta manhã de audiência com comissão especial de senadores que analise o projeto, entre eles, o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Gilson Dipp, que presidiu aquele colegiado.

Na opinião de Magno Malta, o Estado deve apoiar as instituições que trabalham com prevenção e tratamento de drogados, tarefa que não realiza e, muitas vezes, dificulta a atuação dos voluntários. Em sua visão, quando os jovens estão envolvidos com atividades saudáveis, como o esporte, as drogas não vão atrair sua atenção.

O senador afirmou que o traficante não se importa com o prazo de sua pena. Para esse criminoso, disse Malta, o mais importante é a existência de compradores para seu produto. Em sua opinião, não existem drogas inofensivas. Ele disse que algumas drogas, o que inclui o álcool e a maconha, são consideradas leves, mas causam muitos problemas à sociedade.

- Quem teria coragem de embarcar num avião em que o piloto estivesse fumando maconha? - questionou o senador.

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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