Índio Guarani defende instituição de ‘bancada indígena’ no Congresso
Da Redação | 02/07/2012, 12h37
O índio é tratado de forma desigual na aldeia ou na cidade. Essa é a opinião do representante da Central da União de Índios e Aldeias, índio Guarani Araju Sepeti, que defendeu a instituição de uma “bancada indígena” no Congresso Nacional em defesa dos direitos das pessoas com essa origem. Para ele, a sua comunidade precisa de mais voz dentro do Legislativo:
Araju Sepeti falou durante participação em audiência pública no Senado, nesta segunda-feira (2), para debater a violência no campo e os assassinatos de camponeses, quilombolas e indígenas.
- Nós queremos compaixão e reconhecimento dos indígenas, independente de onde estejamos. Não é porque você usa roupa e usa tecnologia que deixa de ser indígena. Queremos uma pátria livre do preconceito e racismo – afirmou.
Segundo ressaltou, a discriminação dos povos indígenas fere a Constituição e a legislação brasileira.
- A criança indígena no Brasil tem menos valor do que uma saca de soja. A mulher indígena tem menos valor do que um metro de madeira – criticou Sepeti.
Ele participa da audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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