Tribunal mantém Cachoeira preso e confirma legalidade de áudios

Da Redação | 18/06/2012, 16h04

A 3ª Turma do Tribunal Federal Regional da 1ª Região negou nesta segunda-feira (18) o habeas corpus a Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Os juízes Cândido Ribeiro, que havia pedido vistas dos autos, e Marcos Augusto de Souza, negaram o benefício que fora concedido pelo juiz Tourinho Neto. Assim, Cachoeira continua preso.

Com a decisão, o Tribunal também confirmou a legalidade das provas obtidas no âmbito da operação Monte Carlo. Deste modo, os áudios com conversas de Cachoeira e integrantes de sua organização com servidores públicos, políticos e empresários são considerados válidos como prova no âmbito da Justiça. Cachoeira é acusado de tráfico de influência, fraudes em licitações, corrupção ativa, formação de quadrilha, exploração de jogo ilegal, entre outros crimes.

A operação Monte Carlo revelou conexões políticas e empresariais de Cachoeira e resultou na instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista no Congresso. As gravações mostraram o conteúdo de quase 300 ligações entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que responde a processo disciplinar no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado.

Com informações do TRF da 1ª Região.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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