Perillo defende colaboradores do governo de Goiás

Da Redação | 12/06/2012, 14h11

Alguns dos principais colaboradores do governo de Goiás, citados nas investigações da Polícia Federal como envolvidos no esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira, foram defendidos pelo governador Marconi Perillo, em depoimento à CPI nesta terça-feira (12).

O governador disse não ter informações que desabonem Edivaldo Cardoso, ex-presidente do Detran goiano, que teria sido indicado por Cachoeira para o cargo; Lúcio Fiúza, assessor para Assuntos Sociais, que representou o governador na formalização da venda da casa em Goiânia; e Eliane Pinheiro, ex-chefe de gabinete do governador, citada como uma das pessoas que receberam telefones específicos para conversas com o contraventor.

A defesa mais veemente foi a do secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy. Conforme o relatório da PF, Baldy seria ‘homem de ouro de Cachoeira no governo goiano’.

- Se é homem de ouro do Cachoeira, não sei; mas nosso ele é – disse Perillo. O governador rechaçou acusações de que o secretário receberia propina de Carlinhos Cachoeira.

- É um equívoco dizer que um homem rico, empresário de sucesso, recebe propina. O patrimônio dele e de sua família é no mínimo 30 vezes maior do que o de Cachoeira – afirmou, salientando que Baldy possui relações familiares com o contraventor, o que explicaria eventuais contatos entre os dois.

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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