Ex-delegado do DOPS que sofreu atentado terá proteção policial, diz Paim

Da Redação | 16/05/2012, 20h05

O ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) no Espírito Santo, Cláudio Guerra, vai ter proteção policial. O anúncio foi feito em Plenário na noite desta quarta-feira (16) pelo senador Paulo Paim (PT-RS) que, mais cedo havia feito um apelo ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que garantisse a segurança de Claudio Guerra. O ex-delegado, que revelou no livro Memórias de uma Guerra Suja, dos jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto, alguns dos crimes cometidos pela ditadura militar, teria sido alvo de um atentado contra sua vida durante a madrugada.

Paim havia convocado Guerra e os jornalistas autores do livro para audiência na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) na manhã de quinta-feira (17). O ex-delegado também se dispôs a falar à Comissão da Verdade.

- Considero da maior gravidade a tentativa de assassinato, porque ele é um arquivo vivo dos crimes que ele mesmo cometeu. Li no livro que a responsabilidade dele, na ditadura, era matar, inclusive, enquanto outros torturavam. Agradeço ao ministro pela providência – disse o senador.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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