Simon vê futuro de ética, moral e dignidade para o Brasil

Da Redação | 24/08/2011, 19h58


Em pronunciamento nesta quarta-feira (24), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) lembrou os 57 anos da morte de Getúlio Vargas e os 50 anos da Campanha da Legalidade para prever um futuro de ética, de moral e de dignidade para o povo e a nação brasileira.

O parlamentar assinalou que o Brasil vive hoje o mais longo período de democracia desde sua independência. Segundo ele, a sociedade civil está se movimentando e apoiando a presidente Dilma Rousseff, considerando correta sua forma de agir em relação à coisa pública.

Para Simon, talvez o período atual seja a véspera de "vermos o país como o país da ética, da moral, da dignidade".

- Sinto que hoje é um dia de muito respeito, porque não é um dia apenas de olhar para trás e respeitar o passado, mas é um dia para olhar para o presente e reconhecer: estamos traçando o nosso futuro e podemos sonhar. A nação sonhando junto é a véspera de realizar. O Brasil, grande, já está; economia crescendo, já está; pujante, já está. Mas, se Deus quiser, este povo, que é digno, que é correto, que é decente, que é uma grande nação, irá conseguir uma grande pátria, que é a pátria brasileira.

O senador citou os 57 anos do suicídio de Getúlio Vargas, completados nesta quarta-feira, e os 50 anos da Campanha da Legalidade, por meio da qual Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, defendeu a posse de João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros. A posse era contestada pelos ministros militares.

Pedro Simon afirmou que o suicídio de Getúlio Vargas em 1954 fez com que Carlos Lacerda, a UDN e os "golpistas militares" fossem obrigados a recuar.

- A democracia permaneceu e essas tropas reacionárias não ganharam. Com João Goulart foi a mesma coisa - afirmou o parlamentar.

Simon lembrou que, tanto na renúncia de Jânio Quadros quanto em 1964, a 4ª frota da marinha dos Estados Unidos estava em águas territoriais brasileiras, pronta para entrar no país e defender o movimento golpista.

A marinha americana acabou não entrando no país, mas os militares acabaram assumindo o poder em 1964:

- Foram 20 longos anos de suor, sangue e lágrimas, que o Brasil levou para se livrar de tamanha desgraça. Mas aí também, ao contrário dos que queriam a guerra civil, o derramamento de sangue, os jovens nas ruas, de cara pintada, enxotaram da história aquela ditadura e restabeleceram a democracia.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

MAIS NOTÍCIAS SOBRE: