Gilvam Borges: renúncia é matéria vencida

Da Redação | 05/08/2009, 12h53

Na expectativa da reunião que o Conselho de Ética realiza, às 15h, para analisar as representações contra o presidente do Senado, José Sarney, o senador Gilvam Borges (PMDB-AP) afirmou nesta quarta-feira (5) que as hipóteses de afastamento ou renúncia do chefe da instituição são matérias vencidas.

- A posição agora é de voto, coisa concreta, objetiva, arquivamento ou não das representações. Renúncia é matéria vencida, afastamento é matéria vencida. Não há o que votar, há o que decidir. A possibilidade de entendimento político se exauriu. O doce passou do ponto. Não há mais como as lideranças recuarem - declarou.

Gilvam Borges previu que a reunião consistirá num grande embate, até porque todos os componentes do Conselho integram partidos políticos com posições bem definidas, a favor ou contra as representações ali protocoladas.

- Vai ser um grande embate, mas vai ser positivo. Já chegamos à beira do precipício. A Casa vem sangrando há seis meses, agora é votar objetivamente. Chegamos ao momento do confronto, do embate final. Será o último round.

Na avaliação de Gilvam Borges, nem todas as representações sujeitas a decisão no Conselho de Ética serão arquivadas sumariamente. Além de Sarney, é alvo de representação ali o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), tendo o PMDB ameaçado protocolar uma ação também contra Arthur Virgílio (PSDB-AM). De acordo com Gilvam, os processos que tiverem procedência terão conseqüências e "não há como as lideranças recuarem".

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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