Senado abre exposição sobre Yitzhak Rabin

Da Redação | 05/11/2002, 00h00

Começa nesta quarta-feira (6) e segue até o próximo dia 14 no hall da Biblioteca Luiz Viana Filho do Senado a exposição de fotos intitulada -Yitzhak Rabin: 1922-1995-. A homenagem foi programada pela Embaixada de Israel para celebrar a memória dos sete anos do assassinato de Yitzhak Rabin, que ocupou o cargo de primeiro-ministro e teve seu mandato marcado pelas muitas conquistas para o processo de paz no Oriente Médio.

As fotos mostram a trajetória do líder que nasceu em Jerusalém, em 1922, e em 1940 já havia se unido às fileiras do Palmaj, a unidade de elite da Haganá, organização judaica que promoveu a criação do Estado de Israel. Comandou a Brigada Harel durante a -Guerra de Independência- e nos 20 anos seguintes, até a vitória na -Guerra dos Seis Dias-, em 1967, comandou as Forças de Defesa de Israel.

Yitzhak Rabin retirou-se do serviço militar e serviu como embaixador em Washington (EUA), em 1967. Em 1974, foi eleito para o cargo de primeiro-ministro, no qual permaneceu até 1977. Entre 1984 e 1990 atuou como ministro da Defesa, supervisionando a retirada das Forças de Defesa de Israel do Líbano.

Em 1992, voltou a assumir a função de ministro de Israel e ministro da Defesa. A partir de então, Rabin efetivou, até sua morte, maiores conquistas em busca da paz para a região. Foi ele quem assinou os acordos de paz entre o Estado de Israel e a Palestina, na Casa Branca, em 1993, e com o Reino Hashemita da Jordânia, em 1994. Em função de sua atuação, ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz em dezembro de 1994. Rabin foi assassinado no dia 4 de novembro de 1995, logo após pronunciar um discurso em uma manifestação de paz, em Tel Aviv.

A solenidade de abertura da exposição está marcada para as 18h30 e contará com a presença do embaixador de Israel, Daniel Gazit, e de autoridades da Casa.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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