Senado entra na campanha do Novembro Azul

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), participou nesta segunda-feira (4) da sessão solene do Congresso Nacional que homenageou a Sociedade Brasileira de Urologia e o Movimento Novembro Azul.
04/11/2013 19h55

Senado entra na campanha do Novembro Azul - Foto: Jonas Pereira

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), participou nesta segunda-feira (4) da sessão solene do Congresso Nacional que homenageou a Sociedade Brasileira de Urologia e o Movimento Novembro Azul. Para marcar a adesão da Casa ao movimento, que se realiza em muitos países, Renan participou ainda da cerimônia que alterou a iluminação da fachada do Congresso do rosa para o azul, e durante todo este mês servirá para chamar a atenção da população masculina para a importância das medidas preventivas contra o câncer na próstata. Também participaram da cerimônia de mudança de iluminação a senadora Ana Amélia (PP-RS), assim como os senadores Vital do Rêgo (PMDB-PB), Waldemir Moka (PMDB-MS) e Wellington Dias (PT-PI).

Senado entra na campanha do Novembro Azul - Foto: Jonas Pereira

“Eu tenho muito motivos pra fazer essa campanha. Porque além de presidente do Congresso Nacional eu tive na minha casa, na minha família, um problema muito sério, porque meu pai faleceu com câncer de próstata e é mais um motivo para que eu participe dessa campanha pra chamar a atenção para a necessidade da prevenção”, disse Renan Calheiros no discurso em Plenário. Os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que, em 2011, cerca de 180 mil brasileiros morreram em decorrência desse tipo de câncer. De acordo com estimativas do Inca, cerca de 500 mil casos surgiram em 2012.

“Que o azul de novembro ilumine as atitudes e a mentalidade de todos os brasileiros, deixando de lado tanto a displicência pelos cuidados com a saúde, que pode levar a muitos anos de vida perdidos, quanto os preconceitos que embotam a tomada de consciência sobre as possibilidades de prevenção”, disse o presidente do Senado. Em menos de 30 anos, a taxa de mortalidade nos brasileiros por câncer de próstata aumentou mais de 95%. O aparecimento desse tipo de câncer é mais comum após os 60 anos de idade. Entretanto, há muitos casos que costumam se manifestar antes dos 50 anos em homens com antecedentes familiares de câncer da próstata.