Renan vai ouvir líderes partidários sobre instalação da CPI da Petrobras

“Eu vou conversar com os líderes e ver qual o melhor calendário para nós fazermos a leitura, conferirmos as assinaturas e pedirmos aos líderes para que eles indiquem os membros da comissão”, afirmou Renan Calheiros.
27/03/2014 12h15

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quinta-feira (27) que vai conversar com os líderes partidários sobre a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar denúncias envolvendo a Petrobras, como a compra de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos. Partidos de oposição conseguiram o número necessário de assinaturas para criar a CPI e protocolaram o pedido na Secretaria-Geral da Mesa do Senado na manhã de hoje. “Eu vou conversar com os líderes e ver qual o melhor calendário para nós fazermos a leitura, conferirmos as assinaturas e pedirmos aos líderes para que eles indiquem os membros da comissão, isso tem um processo recomendado pelo regimento”, afirmou Renan Calheiros.

Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fala sobre possível criação da CPI da Petrobras no Congresso. Foto: Jane Araújo

O presidente do Senado lembrou que os parlamentares podem assinar ou retirar o apoio à criação da CPI até a meia-noite do dia em que o requerimento de instalação for lido em Plenário.  “Retirar assinatura é uma prerrogativa do parlamentar. Não é possível dizer se alguém vai retirar ou acrescentar assinatura”, completou.

Linha Pontilhada 650px
Logo Rádio Presidência Renan vai ouvir líderes partidários sobre instalação da CPI da Petrobras
Linha Pontilhada 650px

Renan Calheiros voltou a afirmar que instalar a CPI da Petrobras em ano eleitoral não é bom para o país. A investigação feita pelo Congresso, segundo Renan, é política; e só deve ser feita quando órgãos como o Ministério Público e a Polícia Federal não estiverem apurando as denúncias. O que não é o caso da Petrobras. “É evidente que uma CPI em ano eleitoral, mais atrapalha do que facilita a vida do Brasil. Mas agora não há mais o que fazer. Nós temos o requerimento, o fato determinado e o pedido do número de membros da própria comissão. Então, nós vamos marcar a data, fazer a conferência  dos nomes e instalar a comissão parlamentar de inquérito”, concluiu.