Renan cita episódios sobre economia registrados no livro Contas Abertas

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comentou duas histórias registradas no livro “Contas Abertas: Relatório da gestão do presidente Renan Calheiros - Senado Federal 2013/2014”, lançado nesta quarta-feira (17), no Plenário do Senado. Mais que apenas um relato da gestão de Renan Calheiros à frente da Mesa Diretora da Casa nos últimos dois anos, a obra mostra várias passagens dos bastidores da Presidência do Senado.
17/12/2014 22h06

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comentou duas histórias registradas no livro “Contas Abertas: Relatório da gestão do presidente Renan Calheiros - Senado Federal 2013/2014”, lançado nesta quarta-feira (17), no Plenário do Senado. Mais que apenas um relato da gestão de Renan Calheiros à frente da Mesa Diretora da Casa nos últimos dois anos, a obra mostra várias passagens dos bastidores da Presidência do Senado.

Depois da fala do senador Pedro Simon (PMDB-RS), que devolveu R$1,4 milhão em verbas do saldo de passagens, o presidente Renan Calheiros lembrou “nesse episódio das passagens, o Senado Federal acabava, sem querer, pagando um preço muito grande. Havia um problema muito sério – o Senador Walter Pinheiro levantou várias vezes, o Senador Roberto Requião também – toda vez que um Senador, viajando pelo Senado Federal, tinha de comprar uma passagem para alguém de sua família ou para algum assessor, alguém próximo: havia uma discrepância de preço dessas passagens, muitas vezes, que atingia 1.500%. Mil e quinhentos por cento!”

Depois da intervenção do senador João Capiberibe (PSB-AP) sobre os gastos com diárias de viagens da Assembleia Legislativa do Amapá em 2013, primeiro ano da gestão da atual Mesa Diretora, Renan Calheiros lembrou da comissão que revisou as aposentadorias por invalidez no Senado naquele mesmo ano. “Nós criamos uma comissão no Senado que fez uma revisão em mais de 100 aposentadorias, e 15 desses servidores já aposentados, como consequência dessa revisão que a Mesa do Senado fez – foi uma matéria denunciada pelo programa Fantástico –, voltaram a trabalhar, porque, aposentados por invalidez, estavam trabalhando no serviço público ou no serviço privado, em alguns Estados do Brasil.