Líderes não chegam a acordo sobre votação de ajuste fiscal

Como não houve acordo, a oposição já avisou que usará todos os dispositivos regimentais para atrasar a votação.
26/05/2015 16h25

Em uma reunião na tarde desta terça-feira (26), os líderes partidários do governo e da oposição tentaram por mais de uma hora um acordo de procedimento para agilizar a votação das Medidas Provisórias (MPs) 665/15,  664/15 e 668/15, que estão na pauta do Plenário e alteram questões como o seguro desemprego, abono salarial, concessão de pensões e cobrança do PIS e da Cofins.

Líderes não chegam a acordo sobre votação de ajuste fiscal. Foto: Jonas Pereira

Na reunião, o líder do DEM, senador Ronaldo Caiado (GO), sugeriu que dos onze destaques apresentados à MP 665/15, pelo menos, três fossem votados nominalmente, mas a proposta não foi aceita pelo governo. Também não houve consenso quanto ao pedido do governo de concluir até a quarta-feira (27), a votação das MPs 665 e 668. O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB), foi enfático e avisou que o partido só aceitará votar a MP 668 a partir da quinta-feira (28).

O governo está preocupado e tenta agilizar as votações já que as três MPs perdem a validade a partir do dia 1° de junho. Como não houve acordo, a oposição já avisou que usará todos os dispositivos regimentais para atrasar a votação.