Sérgio Petecão acredita que Acordo Transpacífico poderá beneficiar o Acre

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LOC: SÉRGIO PETECÃO ACREDITA QUE O ACORDO TRANSPACÍFICO PODERÁ BENEFICIAR O ACRE. LOC: O SENADOR DO PSD APONTA A ESTRADA DO PACÍFICO COMO UM MEIO PARA O DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. TÉC: Para o senador pelo PSD do Acre, Sérgio Petecão, o maior acordo de livre comércio do mundo poderá beneficiar o estado. O Acordo Transpacífico, ou TPP, inclui 11 países como Estados Unidos, Canadá e Japão, e foi assinado no início de fevereiro, na Nova Zelândia. Juntos, os países formam 40 por cento da economia e 11 por cento da população mundial. O Acre faz fronteira com o Peru, que é um dos dois países da América do Sul que fazem parte do tratado, junto com o Chile. Petecão acredita que graças à Estrada do Pacífico, que liga o Acre ao litoral sul do Peru, o TPP poderá render dividendos ao estado. Com a construção da chamada Rodovia Interoceânica, o senador destaca que há expectativa de desenvolvimento para a região. Porém, até o momento, não existe um grande tráfego pela estrada. Petecão afirma que o tratado volta a trazer boas expectativas, e traz um incentivo para maior exploração da estrada pelo comércio acreano. (Petecão) Que o Acre não fique só olhando as carretas, os caminhões, passarem, nós precisamos produzir. Nós temos solo fértil, moramos numa região que chove muito, e com certeza, possa trazer melhoria para o povo acreano. (REP) Sérgio Petecão acrescenta que a região tem condições de gerar os mesmos produtos que estados como São Paulo e Mato Grosso. (Petecão) Nós, que vivemos na Amazônia, sempre pagamos um preço muito alto por conta da preservação das nossas florestas. Temos que preservar, mas temos que entender que aqui tem um povo que precisa viver com dignidade, saúde, um povo que precisa de escola, viver em condições dignas. (REP) A influência do Acordo Transpacífico para o Brasil já foi discutida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional em 2015. Sérgio Petecão, que é membro titular da CRE, disse que pretende incentivar mais debates sobre o tema neste ano. Da Rádio Senado, Hebert Madeira.