Senado aprova projeto que prevê uso obrigatório de farol baixo em rodovias durante o dia — Rádio Senado
Plenário

Senado aprova projeto que prevê uso obrigatório de farol baixo em rodovias durante o dia

27/04/2016, 20h40 - ATUALIZADO EM 27/04/2016, 20h41
Duração de áudio: 01:37
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária.


Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PLENÁRIO DO SENADO APROVOU UM PROJETO QUE ALTERA O CÓDIGO BRASILEIRO DE TRÂNSITO. LOC: O OBJETIVO É OBRIGAR OS MOTORISTAS A ANDAREM COM O FAROL BAIXO LIGADO NAS RODOVIAS DURANTE O DIA. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. (Repórter) O uso do farol baixo em rodovias no período diurno já é recomendado pelo Conselho Nacional de Trânsito, o CONTRAN. Porém, o relator da proposta, senador José Medeiros, do PSD de Mato Grosso, acredita que apenas com a força de lei a regra será efetivamente cumprida pelos motoristas. Medeiros, que foi policial rodoviário federal durante 20 anos, afirmou que a proposta será fundamental para diminuir o número de acidentes. (José Medeiros) “Além de não ter custo, ele vem contribuir para que muitas vidas possam ser poupadas. O trânsito brasileiro é um dos que mais mata no mundo, quase 50 mil pessoas que morrem todos os anos. E boa parte delas por colisão frontal.” (Repórter) O senador Medeiros, alerta ainda, para a baixa visibilidade dos carros quando não estão com os faróis ligados. (José Medeiros) “Às vezes, a falta de visibilidade contribui também para que essas colisões aconteçam. A cor do carro se confunde com a cor do asfalto. A importância desse projeto par a segurança no trânsito nas rodovias e mesmo dentro da cidade.” (Repórer) Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA, revelaram que o número de acidentes em rodovias federais cresceu 50% nos últimos 10 anos. Apesar de apresentarem baixa ocorrência, as colisões frontais respondem por quase metade das mortes no trânsito. Além do trauma para as vítimas, a estimativa do IPEA é que os acidentes também saem caro para a sociedade, com custo médio de 40 bilhões de reais por ano. A matéria vai à sanção presidencial. PLC 156/2015

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