Especialistas defendem o uso da fosfoetanolamina no combate ao câncer — Rádio Senado
Comissões

Especialistas defendem o uso da fosfoetanolamina no combate ao câncer

Especialistas defenderam em audiência pública nas comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Assuntos Sociais (CAS) o uso da fosfoetanolamina no combate ao câncer. Os senadores e autoridades da área de saúde defenderam testes clínicos para confirmar a segurança e a eficácia da substância e liberar a distribuição.

29/10/2015, 13h07 - ATUALIZADO EM 29/10/2015, 15h14
Duração de áudio: 02:36
Geraldo Magela / Agência Senado

Transcrição
LOC: ESPECIALISTAS DEFENDERAM EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NAS COMISSÕES DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E DE ASSUNTOS SOCIAIS O USO DA FOSFO-ETANO-LAMINA NO COMBATE AO CÂNCER. LOC: OS SENADORES E AUTORIDADES DA ÁREA DE SAÚDE DEFENDERAM TESTES CLÍNICOS PARA CONFIRMAR A SEGURANÇA E A EFICÁCIA DA SUBSTÂNCIA E LIBERAR A DISTRIBUIÇÃO. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc:Os senadores das comissões de Ciência e Tecnologia e de Assuntos Sociais discutiram com especialistas, autoridades, médicos e pacientes com câncer o uso da chamada fosfo-etano-lamina sintética. A substância ganhou o noticiário ao ser apontada pelo professor aposentado da USP Gilberto Orivaldo como um medicamento revolucionário no tratamento de todos os tipos de câncer. O professor lembrou que sua equipe pesquisa a substância há mais de 20 anos e argumentou que a droga impede o crescimento de células tumorais e a metástase. O professor Salvador Claro Neto, também da USP, listou uma série de casos bem-sucedidos no tratamento com a fosfo-etano-lamina. (Claro) “Durante todos este tempo, esses 20 e tantos anos de distribuição nós tivemos muitos casos de pessoas zeradas. Acho que nós estamos perto de uma coisa. Estamos perto não, já é uma realidade. A fosfo-etano-lamina já é uma realidade para a cura do câncer”(Cardim) O senador Ivo Cassol, do PP do Rondônia, defendeu a continuidade das pesquisas para liberar o medicamento. (Cassol) “ O que nós estamos debatendo aqui é a dificuldade que temos, os nosso pesquisadores de poder completar as pesquisas deles. O que portanto nós precisamos aqui nesta casa é encontrar caminhos para poder fazer um grupo de trabalho e de pesquisa para concluir esta pesquisa”. (Cardim) Os representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e do Ministério da Saúde reconheceram que os estudos são promissores mas explicaram que a liberação de qualquer medicamento deve seguir critérios rígidos de estudos clínicos. O diretor da Anvisa, Jarbas da Silva Júnior, disse que a análise do medicamento pode ter prioridade mas até o momento a agência não recebeu qualquer solicitação de pesquisa e registro (Jarbas) “Não existe na Anvisa nenhum protocolo e isso aqui foi enfatizado. Acho que há pesquisas consistentes de fase pré-clínica, há um esforço até uma solicitação para que sejam feitos ensaios clínicos até de maneira para que a gente possa ter isso acelerado. (Cardim) O médico Gélcio Quintela Mendes, representante do Instituto Nacional do Câncer, disse que o Câncer é a segunda principal causa de morte no Brasil e colocou a instituição à disposição para ajudar nas pesquisas. Da Rádio Senado, George Cardim.

Ao vivo
00:0000:00