Vigilância Ambiental não encontra focos do mosquito Aedes aegypti no Senado

Da Redação | 11/02/2016, 11h25

Agentes da Vigilância Ambiental em Saúde, órgão vinculado à Secretária de Estado de Saúde do Distrito Federal, realizaram na sexta-feira (5) inspeção nas dependências do Senado em busca de focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e não encontram indícios de criadouros nos locais vistoriados. A ação integra a campanha preventiva lançada pela administração da Casa contra o inseto transmissor da dengue, chicungunha e zika, segundo o diretor da Secretaria Integrada de Saúde do Senado (SIS), Gustavo Korst.

— Eles [agentes] apenas recomendaram medidas pedagógicas para evitar a formação de uma área propícia ao desenvolvimento do mosquito — ressaltou.

O diretor afirmou que, recentemente, a SIS realizou levantamento sobre os tipos de doenças registradas pela área médica do Senado e os respectivos atestados de afastamento dos servidores. O objetivo era averiguar se haveria incidência de casos de contaminação proporcionalmente maior do que os verificados no país. O resultado da pesquisa, segundo ele, foi satisfatório.

— Existem casos na Casa, mas, estatisticamente, eles são idênticos aos da população em geral. Isso mostra que o Senado, estando inserido no Brasil, também apresenta casos, mas não em estatística maior que a da população —, ressaltou.

De acordo com o diretor, a SIS, assim como outras áreas do Senado, está inserida na campanha de combate ao Aedes, atuando em duas frentes: por meio do suporte telefônico e do atendimento clínico presencial.

— Caso o servidor veja local com acúmulo de água, de dejetos ou de resíduos, basta enviar uma foto com descrição do local para o WhatsApp 9177-0258. Além disso, nos ramais 5065 e 5153, haverá médicos e enfermeiros prontos para dirimir qualquer dúvida sobre as doenças —, afirmou, destacando que o atendimento médico regular também receberá pessoas com suspeitas de contaminação pelo mosquito.

Alerta

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, no último dia 1º, que o surto do vírus Zika é uma emergência de saúde pública internacional, que exige resposta urgente e única, com vigilância máxima pelos governos de todo o mundo. Segundo a organização, o vírus está se espalhando muito e de maneira rápida, com consequências devastadoras.

No caso da dengue, desde o final dos anos 1980, o Brasil convive com epidemias sazonais durante o verão. Com sintomas parecidos, mas menos letais, os primeiros casos no país de transmissão do vírus que causa a chicungunha foram registrados no segundo semestre de 2014.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)