Requião lembra escândalo do Banestado e lamenta descontinuidade da investigação

Da Redação e Da Rádio Senado | 30/09/2015, 19h37

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou que o Brasil não deve se esquecer do escândalo do Banestado, que chamou de “mãe de todas as vergonhas”, e lamentou a falta de continuidade nas investigações.  Requião disse que o uso irregular de contas internacionais do banco estatal paranaense deu origem à maior investigação criminal de todos os tempos e revelou um desvio de mais de US$ 120 bilhões, valor que era superior às reservas cambiais do Brasil na década de 90.

O senador paranaense ressaltou que o escândalo do Banestado, além de empresários e políticos, envolveu os mesmos doleiros que mais tarde seriam investigados na Operação Lava-Jato. Requião acredita que uma investigação continuada teria evitado novos escândalos, e lamentou que, no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o afastamento do delegado responsável pela investigação tenha interrompido o rastreamento do dinheiro no exterior. Ele ainda questionou os motivos da falta de interesse da imprensa em examinar o inquérito sobre o Banestado.

- Lá está a tecnologia da corrupção, da fraude, do roubo, da sonegação, da malversação, da propina, dos trambiques, das concorrências e compras viciadas e superfaturadas - disse o senador.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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