Para Paim, reajuste das aposentadorias não terá impacto nas contas públicas

Da Redação e Da Rádio Senado | 07/07/2015, 18h12

O senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que não haverá nenhum impacto imediato nas contas públicas em razão do reajuste das aposentadorias e pensões superiores ao salário mínimo incluído pelos deputados na medida provisória que estende a política de reajuste do mínimo até 2019.

Isso porque, segundo o senador, o reajuste seria pela inflação do ano anterior, como já ocorre atualmente, mais a variação do produto interno bruto de dois anos anteriores. Como o crescimento do PIB tem sido pífio por causa da crise, o aumento seria zero, afirmou o senador.

Apesar disso, aprovar a proposta é importante porque, de acordo com Paulo Paim, ela estabelece que, daqui para a frente, o país terá uma política de reajuste das aposentadorias e pensões superiores ao mínimo. Isso significa que, quando houver crescimento econômico, esses aposentados e pensionistas terão aumento:

- É isso que esses homens e mulheres de cabelos brancos estão pedindo. Não estão pedindo nada retroativo, não estão pedindo aumento real nenhum. Podiam estar pedindo a perda que tiveram de mais de 80%, mas não estão pedindo isso. Só estão pedindo: 'sinalizem que quando o país melhorar, quando o país voltar a crescer, nós teremos reajuste de acordo com o crescimento da massa salarial ou do PIB' - disse o senador.

Paim lembrou que, por duas vezes, o Senado aprovou projetos com esse mesmo objetivo que, no entanto, não foram votadas pelos deputados.

- Então, que bom que a Câmara resolveu agora, mediante uma emenda a uma medida provisória, assegurar essa política salarial - disse.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)