Falta de credibilidade compromete continuidade do governo Dilma, diz Ronaldo Caiado

Da Redação | 07/07/2015, 21h15

Em pronunciamento nesta terça-feira (7), o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) disse que a falta de credibilidade prejudica o governo Dilma Rousseff, e negou que a oposição esteja dificultando o ajuste fiscal, uma vez que a base do governo votou favoravelmente ao reajuste salarial do Judiciário e do Ministério Público.

Caiado disse que o processo de colapso da economia, a falta de coragem de investir, o fechamento de empresas e o desemprego têm como fator determinante o fato de Dilma ter praticado estelionato na campanha eleitoral, o que a impede agora de pedir cota de sacrifício a quem quer que seja.

A gestão do governo Dilma, disse Caiado, é formatada muito mais pelo processo de aparelhamento da máquina pública do que por pessoas preparadas e competentes, com exceção de alguns ministros. Na avaliação do senador, a entrevista recente de Dilma ao jornal Folha de S. Paulo é “o retrato fiel de todo o destempero, de todo o processo de declínio e desespero que bateu às portas do Palácio do Planalto”.

- A presidente está confundindo totalmente os sinais. A presidente reage e agride os órgãos fiscalizadores do governo, como o TCU [Tribunal de Contas da União], e tenta desacreditar a análise técnica do tribunal – afirmou.

Caiado disse que Dilma cria “a maquiagem de que nada tem a ver com o processo de corrupção na Petrobras”, sem levar em conta, contudo, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi “o autor intelectual da prática de fazer com que as diretorias da estatal montassem toda aquela estratégia de poder corromper, extorquir, fazer caixa e ameaçar empresários”.

Caiado disse ainda que o PT não vai intimidar a população brasileira, tentando mudar o discurso, posar de ético e republicano, e rotular a oposição de golpista.

- Se existe golpe, e alguém com experiência de golpear a economia e a campanha eleitoral como ninguém, tem sido o PT, nesses últimos anos – afirmou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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