Mais de 500 servidores assistiram à apresentação da Carta de Compromissos do Senado

Da Redação | 22/04/2015, 21h05

Em evento realizado nesta quarta-feira (22) no Auditório Petrônio Portella, foi feita a  apresentação da Carta de Compromissos do Senado. Em cada um dos 11 itens da carta, consta a responsabilidade de transformar teoria em prática, desafio que exige engajamento e vontade. Na ocasião, o público de cerca de 500 pessoas assistiu a uma palestra de Oscar Motomura, especialista em estratégia.

Antes da leitura, a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, falou sobre a importância do evento e ressaltando que a ideia de criar a Carta de Compromissos surgiu após a participação de dirigentes da Casa em um curso da Amana-Key, ministrado por Motomura.

— Queríamos aproveitar tudo o que foi despertado em cada um de nós durante o curso. Depois dessa experiência, diversos projetos nasceram, entre eles o Manhã de Ideias e a Rede de Conhecimento. Em março, recolhemos sugestões para elaborar a Carta de Compromissos. Podemos dizer, inclusive, que o conteúdo foi produzido a 12 mil mãos — afirmou Ilana, explicando que os itens da carta são fruto de uma construção coletiva.

O secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira, destacou o fato de o auditório, cuja capacidade é de 490 pessoas sentadas, estar com todas as cadeiras ocupadas.

— Tenho 11 anos de Casa e nunca vi o auditório tão cheio. Isso só é possível porque os servidores têm percebido o momento novo que estamos vivendo. Os compromissos foram construídos pelos funcionários e consolidados pela administração. Na verdade, eles nada mais são do que um convite, a ser pensado e validado — salientou.

Para Bandeira, é essencial que haja identificação entre os servidores e os propósitos assumidos. Ele acredita que os princípios serão incorporados na rotina da instituição na medida em que cada funcionário assumir a responsabilidade de transformar o que estiver ao seu alcance.

— Tivemos momentos em que a Casa talvez não estivesse tão motivada, mas esse tempo acabou — concluiu.

Interpretação e ação

Motomura explicou que a partir da compilação dos compromissos os funcionários devem tentar interpretá-los, analisar quem os pratica e, por último, olhar para si mesmos. Isso porque, listou, por meio do diálogo, da interpretação e da ação os princípios tornam-se viáveis.

— Dessa forma, os compromissos vão ganhando vida. Por outro lado, é importante fazer com que o cidadão se encante com o trabalho da Casa — disse.

Outro desafio, segundo Motomura, será o de lutar contra um hábito enraizado na cultura brasileira: o de se alegrar com resultados medianos. O costume que, segundo ele, está presente desde o início da vida acadêmica dos brasileiros.

— Nas escolas, a gente aprende que tirar nota sete é bom. Se a gente não tomar cuidado, a excelência do Senado vai sofrer bullying — disse, ressaltando que é necessário que cada um estabeleça uma espécie de padrão interno com objetivos particulares.

O especialista também destacou a importância da boa vontade, característica presente na maioria dos líderes, dos corporativos aos humanitários.

— Quando a gente se aproxima da realidade, a humanidade se revela. Com a prática, esses compromissos vão ganhar derivados e se transformarem em algo absolutamente natural — afirmou.

Conheça, no quadro ao lado, cada um dos compromissos do Senado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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