'Movimentações ilícitas são difíceis de ser detectadas', afirma Rachid

Da Redação | 01/04/2015, 15h34

Durante audiência pública na CPI do HSBC, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, afirmou que a fiscalização do órgão trabalha com mais de 80 fontes de informações, fruto também de intercâmbios com outros órgãos públicos, mas que ainda assim as movimentações financeiras ilícitas continuam sendo "difíceis de ser detectadas".

Por essa razão Rachid defende a modernização da legislação de forma a tornar possível um acesso mais facilitado da fiscalização a este tipo de prática.

Outro participante da audiência, o presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antônio Gustavo Rodrigues, revelou que teve acesso a uma lista parcial de brasileiros com contas no HSBC suíço ainda em outubro.Disse que a lista lhe foi apresentada por um jornalista participante do ICIJ (sigla em inglês para o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos), mas que por provir de fonte ilícita, a fiscalização preferiu aguardar a publicação da reportagem.

— Era uma lista com 342 nomes, também apresentada à Receita. Até achávamos que era uma lista completa, mas na verdade era uma amostragem de mais de 8 mil nomes — informou.

Desde a publicação da reportagem em fevereiro, o Coaf também colabora com as investigações.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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