Mês curto contribuiu para déficit recorde registrado pelo Tesouro em fevereiro, justificou Levy

Da Redação | 31/03/2015, 18h20

Questionado sobre o déficit de R$ 7,8 bilhões nas contas do Tesouro Nacional em fevereiro, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, lembrou que o mês foi curto, com feriado de Carnaval, e que houve uma desaceleração controlada naquele período, aliada a alguns pagamentos.

— Fizemos alguns pagamentos que poderíamos ter jogado para março. Mas queríamos dar tempestividade [...] Certamente, vamos ter que trabalhar forte para voltarmos a ter superávits robustos futuramente — explicou.

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) lembrou que, em fevereiro, os gastos com programas sociais, custeio da máquina pública e investimentos superaram as receitas em R$ 7,4 bilhões, o pior desempenho no mês desde 1997, quando o Tesouro adotou a atual metodologia.

— O número poderia ser muito pior se não fosse a arrecadação extra de R$ 4 bilhões, decorrente do acordo do Banco do Brasil com a Cielo [operadora de cartões de débito e crédito]. Não fosse isso, esse déficit passaria da casa dos R$11 bilhões — afirmou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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